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Secretário anuncia criação de novo concurso para o magistério no Estado

A preparação de um novo concurso público para o magistério inicia na próxima semana por parte do governo do Estado. Segundo informações do jornal NH, a revelação foi feita pelo secretário de Educação, Carlos Eduardo Vieira da Cunha, durante uma audiência pública realizada na Comissão de Educação da Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 26. O encontro discutiu a falta de professores na rede pública gaúcha. “Em função de que o atual banco de concursados está fragilizado e que dos 4,9 mil professores que aguardam chamada, 3,8 mil atendem ao currículo apenas das séries iniciais”, comentou Vieira da Cunha. A ideia da secretaria é lançar o novo processo seletivo no segundo semestre deste ano.

O secretário já solicitou que o Palácio Piratini nomeie os mais de 258 concursados, mas que aguarda por resposta da Secretaria da Fazenda. Vieira da Cunha também comentou que dos 540 concursados chamados no início do ano letivo, 200 não assumiram suas funções e que nos primeiros cinco meses de 2015 cerca de 1,7 mil professores deixaram o quadro do Estado por afastamento, morte ou exoneração.

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A presidente do Cpers-Sindicato, Helenir Aguiar Schürer, falou que o concurso realizado em 2013 chamou apenas 8.087 professores. “Mas 5018 aguardam chamada e, vale frisar, temos 19 mil contratos temporários em vigor. Se há crise no Rio Grande do Sul, o aluno não tem culpa. A responsabilidade é do Estado”, reforçou Helenir. Ela observou que os 200 concursados que desistiram de trabalhar não o fizeram em função de a categoria ter hoje os priores salários do Brasil.

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Em relação ao concurso de 2013, no qual os professores aprovados tinham até outubro deste ano para serem chamados, Vieira da Cunha garantiu que irá pedir a prorrogação do processo, o que permite mais dois anos de prazo. “Vamos seguir a uma linha absoluta de respeito aos concursos”, confirmou. Ele também comentou que o Estado não irá fazer mudanças no plano de carreira da categoria e que toma previdências para que os problemas que surgiram no início das aulas não se repitam em 2016. Já Helenir salientou que entre 7% a 8% da categoria se aposenta por ano, o que exige que o novo concurso deva ter ao menos 10 mil vagas. 

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