A Secretaria da Saúde do Estado, por intermédio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), está orientando as redes de saúde pública e privada sobre notificação de casos suspeitos de doença respiratória causada pelo agente novo coronavírus. O trabalho é feito a partir das recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS), que lançou nesta quinta-feira, 23, um Boletim Epidemiológico sobre essa nova cepa viral. Desde o final de 2019, quando foram detectados casos de doença respiratória na China, provocados pelo coronavírus, os estados vêm monitorando o evento, em conjunto com o Ministério da Saúde.
Como resultado deste trabalho, as instituições de saúde lançaram um alerta para eventuais casos de pessoas com sintomas suspeitos e que tenham histórico de viagem para áreas de transmissão nos últimos 14 dias. Os sintomas clínicos são principalmente respiratórios, como febre, tosse e dificuldade para respirar. Os casos mais graves podem evoluir para pneumonia.
O Rio Grande do Sul, no momento, não tem nenhuma situação relacionada ao novo coronavírus em investigação. O único caso suspeito até agora – notificado ao Ministério da Saúde na quarta-feira, 22 – foi descartado. Tratava-se de uma pessoa que passou 18 dias trabalhando na China e que procurou atendimento médico com febre e tosse. Foram tomadas as medidas preconizadas para atendimento de caso suspeito e o resultado foi negativo.
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Recomendações à rede de saúde
Para os casos suspeitos é recomendado que o paciente use máscara cirúrgica logo no início e seja mantido em quarto privativo. Os profissionais devem adotar medidas de precaução padrão. Casos graves devem ser encaminhados para um hospital de referência, e os leves devem ser acompanhados pela atenção básica em saúde.
A OMS detectou que a transmissão pessoa a pessoa está acontecendo entre familiares e profissionais de saúde em contato com indivíduos infectados na cidade de Wuhan, na China, que é, até o momento, o único local conhecido com transmissão.
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Precaução em portos, aeroportos e fronteiras
A vigilância sanitária orienta adoção de medidas nos pontos de entrada no país:
- Atenção para detectar suspeitos;
- Orientação para notificação imediata destes casos;
- Elaboração de avisos sonoros com recomendações sobre sinais, sintomas e cuidados básicos;
- Intensificar procedimentos, limpeza e desinfecção de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
- Orientar equipes dos postos médicos quanto à detecção de casos suspeitos; e
- Atender a possíveis solicitações de listas de viajantes para investigação de contato.
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