Santa Cruz do Sul deve intensificar neste ano o processo para regularização de poços públicos. A ação se deve à adesão do município ao Programa Poço Legal, do Governo do Estado. A iniciativa, vinculada ao Departamento Estadual de Recursos Hídricos e Saneamento (DRHS), busca garantir melhor gerenciamento e controle do recurso hídrico, sendo a regularização de poços indispensável para aprimorar a gestão das águas subterrâneas e preservação do meio ambiente.
Pelo programa, a solicitação é que cada município regularize 20% dos poços por ano a partir de 2024, com a totalização dos procedimentos em 2028. Entretanto, a secretária municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (Semass), Simone Schneider, declara que Santa Cruz do Sul trabalhará para atingir o índice de regularizações de 90% ainda neste ano.
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O trabalho nos poços do município iniciou no dia 7 de março. O município tem 34 pontos que passarão por testes e obras diversas – 27 poços tubulares profundos, de captação de água subterrânea, e outros sete pontos de captação de água superficial (nascentes). Os serviços estão sendo executados pela empresa Água & Terra Projetos, com sede em Novo Hamburgo, contratada por licitação no valor de R$ 437.194,10.
Conforme os técnicos do Departamento Municipal de Redes Hídricas (DEMURH), a regularização tem papel fundamental em garantir a durabilidade dos poços artesianos, que abastecem as comunidades do interior, e também auxiliam em serviços de lavagem, jardinagem e irrigação das áreas públicas urbanas.
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Durante as investigações, com o uso de uma câmera acoplada a um guindaste, é feita a filmagem do interior dos poços. Desta forma, é possível diagnosticar problemas estruturais que surgem ao longo do funcionamento das bombas submersas, para posterior conserto. Após essa fase, é feito o teste de bombeamento, examinando como ocorre a variação do nível da água no interior do poço durante o funcionamento. Em seguida, uma amostra de água é coletada e encaminhada ao laboratório para análise química.
Simone enfatiza que, durante os procedimentos de filmagem e de teste de bombeamento, é necessário suspender temporariamente o fornecimento de água por até 24 horas, o que pode causar desabastecimento em algumas comunidades. “Todas as localidades serão previamente informadas da possível falta de água”, explica. A etapa posterior compreende um conjunto de pequenas obras, como substituição de tampas e hidrômetros, colocação de lajes e cercas.
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