Regional

Secretaria de Agricultura vacina rebanho contra brucelose bovina

A Prefeitura de Santa Cruz do Sul, através do Programa Municipal de Incentivo à Vacinação contra a Brucelose Bovina, realiza desde dezembro do ano passado a aplicação da vacina pelo interior do município. A iniciativa, pioneira no Estado, tem como objetivo a vacinação de terneiras de 3 a 8 meses, numa ação da Secretaria de Agricultura (Seagri) e do curso de Medicina Veterinária da Unisc, com o apoio da Inspetoria Veterinária e do Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário.

Nessa terça-feira, 14, uma equipe esteve na localidade de Linha Justo Rangel, na propriedade da produtora rural Marlene Peiter. “Muito bom este benefício, porque, se tivesse que pagar, é muito caro. Já é a terceira vez que o pessoal vem nos atender, e é muito importante para evitar doenças”, disse Marlene.

Marlene Peiter, à esquerda, uma das beneficiada pelo programa | Foto: Jaime Fredrich

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O secretário de Agricultura, Decio Hochsheidt, e o diretor de Fomento da Agricultura, Delcio Keller, acompanharam a ação. “Através dessa parceria, conseguimos dar essa assistência aos nossos agricultores, porque a sanidade dos animais é indispensável para que os pequenos produtores possam ter mais uma fonte de renda”, declarou.

Com o trabalho, a Prefeitura busca aumentar a cobertura vacinal contra a brucelose bovina no município, e contribuir para o desenvolvimento da cadeia produtiva da bovinocultura de leite e corte. De acordo com o médico veterinário da Seagri, Emilio Henrique Hoeltgebaum, pelo programa, que se estende até junho deste ano, mais de 200 terneiras devem ser imunizadas. “Nosso programa serve de modelo para outros municípios, contribuindo para que o Estado atinja uma cobertura ainda maior”, avaliou.

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A doença

A brucelose é uma doença grave, contagiosa e crônica, causada por bactérias que podem contagiar bovinos, equinos, suínos, caprinos e cães, além de humanos. Os principais sintomas são aborto espontâneo, retenção de placenta, artrite, inflamação nos testículos, baixa fertilidade em fêmeas e esterilidade nos machos. Já em pessoas, ela causa febre constante, cansaço, fraqueza, dores nas articulações e no corpo, feridas na pele e dor de cabeça.

As melhores formas de evitar a doença é consumindo leite pasteurizado e alimentos de origem animal inspecionados. Além disso, recomenda-se testagem do rebanho ao menos uma vez ao ano; aquisição de animais testados; vacinação de terneiras entre 3 e 8 meses; não manusear material de aborto sem proteção; e enterrar fetos e placentas.

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Como solicitar a vacinação

Produtores que possuem terneiras e que ainda não receberam a vacina, devem entrar em contato com a Secretaria de Agricultura pelo telefone (51) 3711-9334 ou na Rua Tenente Coronel Brito, 176. Para participar, é preciso registrar os animais na Inspetoria Veterinária (declaração de nascimento) e levar os documentos até a secretaria. Lá, os interessados devem fazer o preenchimento da ficha de inscrição e obter o boleto para pagamento da vacina (R$ 10,41 por terneira). Após a quitação, a Secretaria de Agricultura agendará os atendimentos.

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