Durante a tarde dessa segunda-feira, 27, a Câmara dos Vereadores sediou a reunião de apresentação do relatório da Secretaria da Saúde, referente ao primeiro quadrimestre do ano. Segundo a diretora de ações especializadas da Saúde, Clarissa Artuzo Folle, os dados poderiam estar de alguma forma prejudicados. Na reunião, ela disse que houve dificuldade para a apuração, em decorrência da interrupção dos serviços por causa da enchente.
Entre janeiro e abril, apontou Clarissa, foram computadas despesas que somaram R$ 74,7 milhões. A maioria dos recursos é destinada para atendimentos médico-hospitalares, odontológicos e laboratoriais, representando 51,45% do orçamento da pasta. Com pessoal, a Secretaria da Saúde teve investimento de 37,52%.
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Nos primeiros quatro meses do ano, o Município destinou para a área 18,68%, com recursos próprios aplicados. Clarissa também ressaltou a utilização de verbas conquistadas via Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa) nas obras das Estratégias Saúde da Família da Gaspar Bartolomay e do Bairro Aliança.
Além das questões financeiras, a representante da Secretaria apresentou aos vereadores números da mortalidade infantil. Segundo ela, houve cinco casos no período relatado.
Já em relação à gravidez na adolescência houve aumento no percentual, mas a idade média também avançou. Em 2023 (no quadrimestre) o percentual foi 3,96; agora, 6,07%. Dos 560 nascimentos, 34 foram de mães entre 17 e 19 anos.
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Outras situações negativas referem-se à infestação pelo Aedes aegypti, ampliando o índice de 5,2 para 9,6. “É feito trabalho de conscientização, seguindo com as visitas dos agentes nas residências”, ressaltou. No entanto, o equipamento que era utilizado para aplicar o larvicida foi danificado em Porto Alegre, onde estava para reparos. Um novo deve chegar ao município.
Clarissa apontou a necessidade de atenção aos casos de leptospirose, em especial a partir das enchentes. Como dado positivo, houve ampliação de 74% para 88% da cobertura vacinal da tríplice viral.
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