Os problemas de abastecimento com água potável em Gramado Xavier se agravam a cada dia com a escassez de chuva desde o início de novembro. Os açudes, sangas e arroios no interior estão praticamente secos. A Prefeitura transporta diariamente 15 mil litros de água com um tanque de 7,5 mil litros em cima de um caminhão caçamba, beneficiando 106 famílias de localidades de todas as partes da zona rural. O prejuízo na agricultura soma R$ 14,4 milhões conforme laudo técnico emitido pela Emater/RS-Ascar.
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Um encontro na Câmara na sexta-feira para discutir a situação reuniu o prefeito José Marcelo Laufer, secretários, vereadores, Defesa Civil do município e Emater. O prefeito aguarda apenas o laudo sobre os prejuízos sociais para assinar o decreto de situação de emergência. O coordenador da Defesa Civil, Edson Müller, afirma que a situação já é crítica e se agrava a cada dia com a falta de chuva.
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O transporte de água para atender famílias do interior começou em dezembro do ano passado e a quantidade de pedidos aumenta diariamente. Müller explica que o município ainda não havia se recuperado da estiagem do ano passado, quando também houve a assinatura do decreto de situação de emergência. “A falta de água é a pior das últimas quatro estiagens. E não apenas potável, mas também para os animais, pois não há mais nos açudes e sangas”, afirma. Nas culturas agrícolas, as maiores perdas são no milho, soja, tabaco, feijão e hortaliças.
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