O início da vacinação infantil contra Covid-19 trouxe esperança a muitas famílias que sonham em ver as crianças imunizadas. A campanha, inicialmente, estava disponível apenas para portadores de comorbidades e deficiências, de 5 a 11 anos. Depois, foi ampliada para crianças de 11 anos sem comorbidades. Na tarde dessa quarta-feira, 26, a técnica em enfermagem Maristela Cristiane Muller acompanhou a filha Caroline Eichelberger, de 11 anos, até a ESF Glória Imigrante para receber a primeira dose da Pfizer pediátrica.
Profissional da área da saúde, Maristela reconhece a necessidade da vacinação no combate ao Coronavírus. Ciente dos riscos à saúde impostos pela pandemia, ela estava bastante angustiada para que a filha, que sofre de epilepsia, pudesse ser imunizada. Maristela acompanhou com apreensão o aumento dos casos de contágio entre o público infantil e comemorou muito a chegada da vacina para Caroline. “Estávamos ansiosos para que ela fosse vacinada, em função da Caroline ser grupo de risco. É de importância extrema”, definiu.
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Estudante do 6º ano do ensino fundamental, Caroline comenta que a pandemia modificou muitos dos hábitos dela. Com medo de ficar doente, tornou-se mais reclusa e, ainda hoje, continua com receio de sair de casa. A rotina está bastante restrita à casa do avô e a brincar com dois amigos no condomínio onde reside. “Eu pensei que, se eu pegasse a doença, eu poderia contaminar outras pessoas e eu não queria isso”, explicou.
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Na tarde de quarta, Caroline superou o medo de agulhas e finalmente pode tomar a primeira dose da vacina. Ela destacou a relevância da imunização para que a pandemia seja vencida. “É importante que o maior número possível de pessoas se vacine. Assim, estarão preparadas para enfrentar a Covid-19”, declarou.
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A adesão da população à vacinação infantil em Santa Cruz do Sul ainda precisa melhorar. Apesar do aumento de casos de contaminados entre as crianças, o número de pessoas que tem buscado a vacina ainda é considerado abaixo do esperado. Vacinadora na ESF Glória Imigrante, a técnica em enfermagem Luana Faust reforça a importância de os pais agendarem a vacinação dos filhos. Ela sonha com o momento em que a filha Isabele, de dois anos, também poderá receber a dose. “Quero que a vez dela chegue logo, para que ela possa brincar normalmente com outras crianças”, comentou.
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Disponível para crianças de 5 a 11 anos, portadoras de comorbidades e deficiências, de acordo com o Informe Técnico nº 01/2022, do Governo do Estado (confira o documento em www.santacruz.rs.gov.br/conteudo/vacinacao).
Horários de atendimento: das 8 horas às 11 horas e das 13 horas às 16 horas.
É necessário agendar presencialmente ou por telefone diretamente nas unidades:
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