Durante entrevista ao jornalista Ronaldo Falkenback, no programa Estúdio Interativo da Rádio Gazeta FM 107,9, a secretária municipal de Saúde, Daniela Dumke, fez um balanço das ações e desafios enfrentados pela pasta ao longo deste ano. O principal deles, como não poderia ser diferente, foi o pico da pandemia de Covid-19, entre os meses de fevereiro e março. A superlotação dos hospitais deixou o município à beira de um colapso, chegando mesmo à situação de não ter como acomodar mais ninguém.
“Lembro de um dia que bateu o desespero porque, se chegasse mais um paciente, a gente não teria onde colocar”, disse. Daniela salientou que sempre havia um plano de contingência prevendo o que seria feito em caso de emergência. Contudo, essa necessidade chegou por diversas vezes, obrigando a elaboração de um novo plano ainda mais drástico. Ela também exaltou o trabalho conjunto entre a secretaria e os hospitais para garantir atendimento a todos. “Hoje, se olharmos para trás, vejo que não deixamos nenhum munícipe ou paciente de outros municípios que vieram para Santa Cruz desassistidos”, afirma.
Para tanto, todos os espaços físicos possíveis dentro dos hospitais foram adaptados para receber os doentes e, ainda assim, a preocupação persistia. “Chegou um momento em que pensamos: meu Deus, e se não der conta, o que vamos fazer?”, recordou. Quando isso acontecia, as autoridades de saúde se reuniam para projetar possíveis cenários e traçar estratégias.
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O contexto atual da saúde pública e da rede hospitalar é bem diferente. A média de internados tem ficado em torno de dez pacientes há várias semanas – entre UTI e leitos clínicos. O maior patamar foi alcançado em março, quando mais de 150 pessoas estiveram internadas por complicações decorrentes da Covid-19. Mesmo assim, a orientação para que a população continue se protegendo permanece. “Nós somos responsáveis pelo nosso cuidado. Eu preciso ter em mente que preciso me cuidar e me vacinar”, reforça.
Ao comentar sobre a Ômicron, Daniela voltou a dizer que os cuidados e a cautela são necessários, independentemente da variante. A secretária informou, ainda, que a paciente santa-cruzense com caso confirmado da nova cepa foi liberada do isolamento domiciliar nesse domingo, 12. Ela não possuía comorbidades, estava com a vacinação em dia e não apresentou nenhum tipo de complicação ao longo do período, com exceção de um pico de febre pontual.
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