“Se apontar a arma para alguém, vai cair”, diz comandante da BM sobre criminosos que agem na região

Santa Cruz do Sul foi a cidade escolhida pelo Comando-Geral da Brigada Militar do Rio Grande do Sul para realizar um dos mais abrangentes testes existentes na corporação. Um simulado de ataque a banco acontecerá no dia 5 de setembro, entre as 21 horas e as 23 horas, junto ao Banco do Brasil da Rua Marechal Deodoro, no Centro.

Conforme o coronel Giovani Paim Moresco, comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo, a ação vai ao encontro da tramitação do projeto de lei do novo crime hediondo, que vem sendo debatido na Câmara dos Deputados, chamado de “domínio de cidades”, a ser incluído no Código Penal Brasileiro. Moresco afirma que o simulado é fundamental para testar a capacidade de ação das forças policiais e evitar este tipo de ação criminosa.

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Durante entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM, o coronel Moresco aproveitou para dar um recado aos criminosos. “Qualquer criminoso que pensa em vir cometer algum crime no Vale do Rio Pardo ‘vai dar de costas’ e irá embora. Aqui ele não vai encontrar brecha para cometer delitos. Esse é o principal objetivo: que os bandidos não venham para o Vale do Rio Pardo”.

Ainda neste segundo semestre, o CRPO vai colocar em prática o planejamento feito desde o início do ano para operações em datas especiais. “Já estamos com toda a necessidade logística otimizada para que tenhamos condições de ofertar à região tudo o que necessita para a tranquilidade pública e paz social”, pontua Moresco.

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Ao fazer um balanço dos indicadores no primeiro semestre do ano, o coronel Giovani Paim Moresco destacou que os furtos de veículos ainda requerem uma atenção especial da Brigada Militar. Conforme Moresco, a maioria dos casos de furtos de veículos ocorre para a prática de outros crimes. Ainda segundo ele, a maior parte dos veículos são recuperados pela Brigada Militar.

Em muitos casos, veículos furtados em outros municípios também são abandonados no Vale do Rio Pardo. “O criminoso que colocar a nossa sociedade em risco tem duas alternativas: se ele optar em apontar a arma para alguém, ele vai cair. Não sou eu quem diz isso, é a lei. Nossos policiais estão prontos”.

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