A Secretaria Municipal de Saúde de Santa Cruz do Sul está enfrentando dificuldades para contratar médicos para a rede básica de saúde do município. Conforme a titular da pasta, Daniela Dumke, o problema ocorre em âmbito regional e afeta sobretudo os atendimentos ao público infantil no Hospitalzinho e também no Cemai. A demanda nesses serviços aumentou significativamente nas últimas semanas, e o déficit de profissionais resulta em filas, lentidão e reclamações por parte dos usuários.
Daniela afirma que o Município não está medindo esforços para colocar mais médicos nas portas de entrada dos serviços de saúde. No entanto, a dificuldade atinge todo o Vale do Rio Pardo. “Recentemente, estive em reunião com a 13ª Coordenadoria Regional de Saúde e os demais secretários relatavam o mesmo problema”, disse em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9. “É uma orientação da prefeita Helena para que a gente aumente o número de profissionais. Temos uma empresa que nos auxilia e ela também não está conseguindo”, disse. O aumento na procura igualmente é percebido em âmbito regional.
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“Os locais estão superlotados, a demanda está aumentada e a falta de profissionais para contratação infelizmente é real no dia a dia da região”. Ao comentar sobre as causas dessa disparada na busca por atendimentos, Daniela Dumke destacou que o motivo não é somente a variação de temperatura das últimas semanas, mas também o retorno da normalidade após o arrefecimento da pandemia. “Nós viemos de dois anos de pouco contato com outras pessoas. O uso da máscara, querendo ou não, também auxiliava na proteção a algumas doenças”, observou a secretária.
Um dos meios de se proteger contra a gripe e outras complicações respiratórias, a vacinação avança em ritmo lento em Santa Cruz. Desde o dia 4 de abril, a imunização contra a Influenza está disponível para pessoas com 60 anos ou mais e profissionais de saúde. Passadas três semanas do início da campanha, contudo, a cobertura atinge 30% e 31% do total de pessoas desses grupos no município, respectivamente. Em função dessa baixa adesão, o governo do Estado já estuda antecipar a próxima fase da campanha, que passa a incluir crianças de 6 meses a menores de 5 anos, já para a próxima semana.
A respeito da lentidão no Cemai, Daniela salientou que cerca de 80% das demandas no local são por complicações respiratórias de menor gravidade. “O Cemai é caracterizado para atender urgência e emergência. Claro que ninguém deixará de ser atendido, mas no momento em que chegam situações mais críticas, elas têm prioridade”, explica. Com isso, os atendimentos eletivos e não urgentes demoram mais tempo. A orientação da secretária de Saúde à população é para que procure primeiro a rede básica antes de se dirigir ao Cemai e ao Hospitalzinho.
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