Saúde municipal reforça orientação sobre vacinação de acamados

Desde que iniciou a vacinação contra a Covid-19 em Santa Cruz do Sul, a Prefeitura tem feito chamamentos para que familiares cadastrem idosos acamados, a fim de que eles recebam a aplicação em casa. O trabalho segue em andamento, sempre de acordo com as ampliações de faixas etárias da campanha geral – atualmente, vacinando pessoas com 68 anos ou mais.

No entanto, as equipes que realizam esta imunização à domicílio têm, frequentemente, perdido tempo em deslocamentos nos quais se deparam com famílias que cadastraram o idoso como acamado e depois levaram ele até um dos pontos de vacinação disponibilizados pela cidade.

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A diretora de ações especializadas em saúde do município, Caren Picasso, acredita que tenha havido confusão sobre o conceito de pessoa “acamada”. “O acamado é aquela pessoa que fica restrita ao leito. Existem as pessoas que têm baixa locomoção, dificuldades de se locomover, mas conseguem. Então o que tem acontecido é que as pessoas ligam para a vigilância, a gente vai até a casa do acamado fazer a vacina, mas a equipe chega lá e a pessoa já se vacinou. Então provavelmente ela tinha dificuldade de locomoção, mas não era acamada. Isso faz com que a gente perca uma oportunidade de estar vacinando uma pessoa realmente acamada”, explicou.

Caren pede que as pessoas só peçam a vacinação em casa de idosos que realmente estejam acamados, sem locomoção. Solicita, ainda, que as famílias que fizeram o cadastro do idoso para a aplicação em casa, mas depois levaram ele a um ponto de vacinação, entrem em contato com o setor de imunizações da Prefeitura, para retirar o nome do familiar da lista.

O contato pode ser pelo telefone (51) 3715-1546, de segunda a sexta-feira, das 8 horas ao meio-dia e das 13 às 17 horas. Neste mesmo número, é possível ainda cadastrar idosos acamados para a vacinação.

Segundo a diretora de ações especializadas em saúde, a imunização a domicílio, por exigir deslocamento das equipes, nem sempre é feita imediatamente após ter sido solicitada, mas as famílias devem ter paciência. “A gente não esqueceu, é só que a logística é um pouco mais lenta, pelo deslocamento”, afirmou Caren Picasso.

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