Saúde monitora três casos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida no Estado

Três casos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida estão sendo monitorados pela Secretaria da Saúde (SES). Ainda não serão divulgadas informações de idade, município de residência e demais detalhes dos estados clínicos dos casos até que as investigações avancem. Um caso é considerado como provável quando a pessoa apresenta hepatite aguda e todos os vírus conhecidos causadores da doença (A, B, C, D ou E) tenham sido descartados, segundo a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS). Nesses casos, outros exames são feitos para determinar se a causa pode ser outra, como adenovírus, Covid-19 ou arboviroses (dengue, zika e chikungunya).

A hepatite aguda apresenta diferentes sintomas gastrointestinais, como diarréia ou vômito, febre e dores musculares. No entanto, o mais característico é a icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos). O Ministério da Saúde já havia divulgado alerta sobre casos que se enquadram como prováveis em pelo menos outros oito estados (Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo).

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Ainda em abril, a SES já havia emitido um comunicado com orientações às vigilâncias epidemiológicas das Hepatites Virais dos municípios e regionais do Estado. A hepatite de origem desconhecida está acometendo crianças, em pelo menos, 20 países. A doença se manifesta de forma muito severa e não tem relação direta com os vírus conhecidos da enfermidade. Em cerca de 10% dos casos, foi necessário realizar transplante de fígado. Em comunicado divulgado em 23 de abril, a OMS disse que não há relação entre a doença e as vacinas utilizadas contra a Covid-19.

Sintomas e tratamento

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da OMS nas Américas e Caribe, os pacientes da hepatite aguda apresentaram sintomas gastrointestinais e icterícia. O tratamento atual busca aliviar os sintomas e estabilizar o paciente, se o caso for grave. As recomendações de tratamento deverão ser aprimoradas, assim que a origem da infecção for determinada. Os pais devem ficar atentos aos sintomas, como diarreia ou vômito, e aos sinais de icterícia. Nesses casos, deve-se procurar atendimento médico imediatamente.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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