A Secretaria Estadual da Saúde (SES) recomenda a aplicação da segunda dose da vacina contra o coronavírus depois de 28 dias da primeira aplicação. A recomendação está publicada em nota técnica divulgada nesta sexta-feira, 22, pela SES.
O esquema vacinal completo com duas doses é necessário para obter a resposta imune esperada para a prevenção contra a Covid-19. Os resultados de pesquisa foram mais satisfatórios quando da aplicação da segunda dose 28 dias depois da primeira. A nota também ressalta que não há erro de imunização caso a segunda dose seja tomada antes desse prazo.
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Na segunda-feira, 18, o governo do Estado recebeu um lote de 341,8 mil unidades da vacina, fabricadas pelo Instituto Butantan e distribuídas pelo Ministério da Saúde. As doses foram separadas por regional, seguindo critérios populacionais, e foram despachadas para a capital e para as 18 coordenadorias regionais (CRS).
Inicialmente, foram distribuídas 170,8 mil doses, aproximadamente a metade do recebido. A outra metade ficou retida para a aplicação da segunda dose da vacina. Ainda não há data definida para o envio da segunda dose.
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Neste momento, o público a ser vacinado são profissionais de saúde da linha de frente em hospitais, Atenção Básica e rede de urgência e emergência, pessoas acima de 60 anos que vivem em Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPI) e populações indígenas aldeadas.
A nota técnica ainda prevê que, desde que apresentem prescrição médica, mulheres gestantes, puérperas e lactantes podem ser vacinadas com a Coronavac. Estes grupos não foram incluídos no plano de vacinação, inicialmente, porque não há estudos suficientes sobre a eficácia e segurança das vacinas em mulheres nestas condições.
>> Veja aqui a nota sobre o intervalo de aplicação das doses
>> Veja aqui a nota técnica que define quais são os grupos prioritários
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