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Saúde e sabor na Feirinha Orgânica da Pasqualini

Morango, pimentão e tomate. Antes servir é melhor lavar bem, afinal esses são os alimentos com o maior índice de resíduos de agrotóxicos da agricultura tradicional. Mas quem compra na Feira Ecológica da Praça Ernesto Frederico Söhnle, na Avenida Senador Pasqualini, pode comer de olhos fechados. Tudo é produzido por oito famílias sem a utilização de agrotóxicos e, ao contrário do que muitos pensam, os hortigranjeiros orgânicos são até mais baratos do que os convencionais encontrados no supermercado.

Foi em busca de mais qualidade de vida que a produtora Ane Lore Schweickardt, 50 anos, deixou o emprego em um escritório de contabilidade para se dedicar de vez, junto com o esposo, à produção ecológica em Linha João Alves. “Queria mais saúde, não só para mim, mas para minha família e as outras pessoas. Vi muita gente ao redor de onde eu moro adoecer por causa do veneno.” Ane sente orgulho de dizer que cerca de 90% da sua propriedade é preservada com mata nativa. Quem tiver interesse em conhecer mais de perto a produção orgânica pode visitar as propriedades. É só conversar com os feirantes.

Terças e sábados, das 7 horas ao meio-dia, gente de vários locais chega para comprar ali. A médica Rosemary Gerhard, 64 anos, que mora com o marido e o filho no Centro, é uma consumidora assídua. “Primeiro venho aqui, se não acho o que procuro vou nas outras feiras e só em último caso vou ao supermercado.” Sobre a qualidade do alimento que encontra na feirinha da Pasqualini, não tem dúvida. “Ah, o gosto é outro. Batata tem sabor de batata e tomate tem sabor de tomate”, ri. 

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