Os cuidados com o meio ambiente devem fazer parte de todos os setores da sociedade. E isso inclui a área da saúde, que precisa contar com um plano adequado para que resíduos, principalmente os possivelmente contaminados, sejam descartados da forma correta.
Em sintonia com essas exigências, o Hospital Santa Cruz (HSC), que completou 115 anos no dia 20 de maio, tem avançado na questão ambiental. Desde 2020, a instituição integra o Projeto Hospitais Saudáveis (PHS), associação sem fins econômicos, dedicada a transformar o setor de saúde em um exemplo para a sociedade em aspectos de proteção ao meio ambiente e à saúde do trabalhador, do paciente e da população em geral.
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O tema vem ao encontro dos debates da Semana do Meio Ambiente, que termina nesta segunda-feira, quando também é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. Para contar como tudo funciona, a Gazeta do Sul foi conferir práticas sustentáveis adotadas no HSC. Entre elas está a Área Ambiental criada no ano passado, que tem como objetivo o fortalecimento da Política de Gestão Ambiental da instituição.
A responsável pelo setor é a engenheira de bioprocessos e biotecnologia Stephanie Schafer. “Eu trabalhava no bloco cirúrgico, depois fiz estágio nessa área ambiental. Após o estágio, já formada, vim para cá”, conta. Desde a criação do setor, segundo Stephanie, foi percebida uma redução de casos de descartes incorretos.
Com o incremento de recursos humanos, foi possível melhorar o acompanhamento da geração de resíduos sólidos, com a criação de indicadores de monitoramento. “Hoje enviamos papelão; já os papéis com informações de pacientes são triturados e depois encaminhados corretamente para a venda. Temos também o projeto Bem na Tampa, com a venda de tampinhas e lacres metálicos, além de algumas embalagens plásticas.”
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Além disso, o setor de marcenaria reforma móveis e outros itens, com o objetivo de reaproveitar tudo o que é possível. “Só descartamos os infecciosos e coisas que realmente não têm mais utilidade”, observa Stephanie. “Quando é feito esse controle de resíduos, estamos falando também de segurança do paciente, de controle de infecção hospitalar. A segregação de resíduos é a segurança do paciente e dos profissionais que atuam aqui”, acrescenta.
Atualmente, o HSC conta com 466 módulos de energia solar dispostos nos telhados. No ano passado, com incentivo da RGE, por meio do Programa de Eficiência Energética da Aneel, foi possível a instalação da Usina Fotovoltaica na casa de saúde. As placas totalizam capacidade instalada de 237,66 kW, e podem gerar uma economia anual de 14,6% do consumo total de energia. A migração da energia elétrica convencional para a fotovoltaica implantada em 2017 rendeu ao hospital, pelo quarto ano consecutivo, o Certificado de Energia Renovável.
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