Após reunião de sua diretoria colegiada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou ao Ministério da Saúde que utilize na dose de reforço o mesmo imunizante que já havia sido empregado na aplicação do esquema básico. A diretriz vale para as vacinas da AstraZeneca, Pfizer e Janssen, e diverge da proposta apresentada na semana passada pelo ministério, que prevê o intercâmbio entre os fabricantes.
A relatora do tema, Meiruze Freitas, questionou o fato de o ministério não ter encaminhado a campanha a partir da aprovação da agência. Mesmo assim, ela reconheceu, com recomendações, o benefício da dose de reforço. “O mais adequado seria o ministério ter aprovado, por meio de rito regulatório da Anvisa, a inclusão da dose de reforço, permitindo essa posologia na bula das diferentes vacinas”, disse.
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Meiruze mencionou estudos, tanto das farmacêuticas quanto de autoridades sanitárias de outros países, que indicam um perfil de segurança após a pessoa tomar vacina de reforço semelhante à segunda dose. Pesquisas científicas apontaram uma melhora da resposta imunológica de quem recebeu doses adicionais seis meses após a conclusão do ciclo vacinal original.
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Quanto a quem tomou a dose de reforço com vacina diferente das originais, a Anvisa não vê risco. Por isso, pessoas que já tiveram a aplicação da dose adicional com uma marca distinta daquela usada no ciclo vacinal primário, a princípio, não teriam grandes possibilidades de efeitos adversos.
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Diante dessa situação, o Ministério da Saúde já informou à Anvisa que vai realizar mudanças na campanha. Pessoas vacinadas com imunizantes da Pfizer e da Janssen deverão tomar a dose de reforço com a mesma marca das anteriores. Já as que receberam doses da AstraZeneca e da Coronavac receberão vacina de reforço de outra marca, como a Pfizer.
O Plano Nacional de Imunização recebeu R$ 1,4 bilhão para a compra de 100 milhões de doses das vacinas contra a Covid-19. A portaria com a liberação dos recursos foi publicada na terça-feira, em edição extraordinária no Diário Oficial da União. A liberação dos recursos havia sido anunciada na última segunda-feira pelo secretário especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago. O governo espera comprar 340 milhões de doses contra a Covid-19 para as próximas fases de imunização.
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