Diante do atual cenário de desabastecimento de medicamentos do chamado kit intubação, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) orienta hospitais públicos e privados que utilizam esses anestésicos a cancelarem a realização de cirurgias e procedimentos eletivos por tempo indeterminado.
Nos últimos dias, a SES recebeu relatos de hospitais a respeito da ameaça de desabastecimento e tomou medidas práticas como o levantamento da demanda por parte das instituições que integram o Plano de Contingência Hospitalar, bem como do estoque existente, e buscou o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Ministério da Saúde para a solução do problema.
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O ministério acenou com uma compra emergencial no mercado nacional, e até mesmo internacional em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), para abastecer os Estados. Alguns Estados já começaram a receber lotes de medicamentos e a SES acredita que o RS será contemplado em breve.
A secretaria também solicitou que hospitais e clínicas públicas e privadas disponibilizem aos hospitais com setores de Emergência e Unidades de Terapia Intensiva seus medicamentos desta categoria em estoque, especialmente sedativos e bloqueadores neuromusculares. Ao mesmo tempo, a SES notifica as distribuidoras de medicamentos do RS para verificarem se há esses sedativos em seus estoques.
A pasta destacou que a responsabilidade pelo abastecimento desse tipo de medicamento não é de competência da Secretaria da Saúde, mas dos hospitais. Além disso, o Estado reforçou o número de leitos, habilitou 624 unidades junto ao Ministério da Saúde e deve ampliar em 100% os leitos até o final de julho. Obteve ainda, recentemente, junto ao ministério cerca de 300 respiradores para a abertura de novos leitos de UTI e já os distribuiu aos hospitais.
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O Rio Grande do Sul tem atualmente 2.188 leitos de UTI Adulto SUS e privado, com taxa de ocupação próxima de 70% desde o início da pandemia.
Diante desse cenário, a Central de Regulação de Leitos do Estado está pronta para atender os pacientes e fazer remoções de uma cidade ou região para outra, de acordo com a necessidade e a disponibilidade de vagas em leitos clínicos e de UTI.
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