Santa Cruz do Sul foi beneficiada com nove médicos oriundos do programa Mais Médicos, do governo federal. Dois desses profissionais designados para o município já estão atuando na rede de atenção básica – um na Unidade Básica de Saúde Jacob Schmidt, no Bairro Arroio Grande e outro na Estratégia de Saúde da Família do Bairro Progresso – enquanto os outros sete passam por treinamentos e capacitações antes de iniciarem os atendimentos à população.
Para o vice-prefeito e também secretário de Saúde, Elstor Desbessell, esse apoio é importante não somente para possibilitar a disponibilidade de médicos em todas as unidades, mas ter também auxiliares para dar suporte a toda a rede. “Isso será possível a partir de dezembro, quando os outros sete concluirão a capacitação e passarão a atuar”, explica. Segundo ele, a saúde é um ponto sensível à comunidade, pois envolve a vida e o bem-estar das pessoas. “Por isso, é sempre louvável toda a oportunidade que temos de incrementar e qualificar esse serviço tão essencial.”
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O programa Mais Médicos foi criado em 2013, com o objetivo de aumentar o quadro de médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) e direcionar esses profissionais para os locais onde há maior déficit, sobretudo municípios pequenos e localidades de difícil acesso. Para tanto, são oferecidos diversos benefícios aos interessados, com destaque para aqueles que se dispuserem a atuar em periferias e regiões de maior vulnerabilidade. Quem possui débitos referentes ao Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) pode receber incentivo de até R$ 475 mil, conforme o local de trabalho e o tempo de permanência.
No primeiro edital, aberto em abril deste ano, o programa selecionou 3,6 mil médicos e destinou 298 deles para o Rio Grande do Sul. Em julho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a chamada Lei do Mais Médicos, que instituiu a Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde. A expectativa do Ministério da Saúde é ampliar em 15 mil o número de médicos atuando na atenção básica do SUS. Com isso, segundo o governo, o programa vai contabilizar um total de 28 mil profissionais, dando acesso à saúde para mais de 96 milhões de pessoas.
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