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Saúde da mulher: saiba se ter corrimento é normal

Pode não parecer, mas a secreção vaginal fisiológica – conhecida como corrimento – é muito comum entre as mulheres em idade reprodutiva, que são aquelas que ovulam e menstruam. A condição é considerada, inclusive, saudável, pois protege a vagina de bactérias, além de mantê-la limpa e lubrificada.

Indira Dini Schwengber | Foto: Divulgação

Contudo, existem diferentes tipos de corrimento vaginal. Geralmente, ele é caracterizado por ser fluido, transparente, sem odor, e não causar ardência ou coceira. Isso, no entanto, pode mudar quando há indicativo de alguma infecção vaginal.

Conforme a médica ginecologista Indira Dini Schwengber, algumas doenças alteram coloração, cheiro e textura do corrimento.

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Entenda:

  • Candidíase: é causada por um fungo chamado Candida spp. Caracteriza-se por secreção vaginal branca – por vezes esverdeada – com grumos. Também costuma provocar muita ardência e coceira no canal vaginal e na vulva. Não é considerada uma Doença Sexualmente Transmissíveis (DST).
  • Vaginose bacteriana: é causada por bactérias como Gardnerella vaginallis e mobiluncus, produzindo um corrimento acinzentado, por vezes escasso, com bolhas, e que tem um odor forte, característico de peixe. Também não é considerada uma DST.
  • Doenças sexualmente transmissíveis: outros corrimentos vaginais podem ser amarelados e purulentos. Geralmente, são acompanhados de dor durante a relação sexual e, por vezes, sangramento. Estes são considerados DSTs, causados por Chlamydia trachomatis, Trichomonas vaginalis, Gonococo, e outros.

Atenção ao seu corpo

Indira ainda salienta que cada uma das infecções necessita de tratamento específico e, por isso, ao apresentar sintomas, é importante que a mulher agende uma consulta com o ginecologista, para ter o diagnóstico correto. É importante lembrar também que o corrimento pode ser um “aliado” na proteção da saúde intima.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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