O Brasil tinha, nesta manhã de quarta-feira, 8, nove casos suspeitos de varíola dos macacos (monkeypox). Um deles, do Ceará, foi descartado. No início da tarde, no entanto, houve a primeira confirmação. Trata-se de um homem de 41 anos. Ele havia viajado para a Espanha e está em isolamento no Hospital Emílio Ribas, na Zona Oeste da capital.
A Prefeitura monitora, também, o estado de uma mulher de 26 anos. O Ministério da Saúde faz o acompanhamento da situação dos outros suspeitos, que estão em hospitais. Para isso foi criada a Sala de Situação da Monkeypox, com o objetivo de divulgar orientações para resposta a casos dessa doença no Brasil, além de direcionar as ações de vigilância quanto à definição de caso, processo de notificação, fluxo laboratorial e investigação.
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Patrícia Carvalho, integrante do comando da sala, disse, durante uma webinar promovida pelo ministério, que, entre os oito casos suspeitos, dois encontram-se em Santa Catarina, nos municípios de Blumenau e Dionísio Cerqueira. Outros dois estão sob acompanhamento em Rondônia. “Trata-se de um casal de Rio Crespo (RO)”, disse.
Há, ainda, um em Pacatuba (CE); um em Porto Alegre; e um em Corumbá. Segundo Patrícia, o caso suspeito em Corumbá “é de um boliviano, que encontra-se internado e está sendo acompanhado no Brasil”.
“Dos casos suspeitos, três têm históricos de viagem para fora do Brasil”, acrescentou ela referindo-se a pessoas que vieram de Portugal, Argentina e Bolívia.
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A representante da Secretaria de Vigilância de Saúde, Janaína Sallas, detalhou que, dos oito casos em situação suspeita, cinco têm até 28 anos de idade. Os cinco do sexo masculino tem idades entre 15 e 51 anos; e os do sexo feminino, idades entre 25 e 27 anos.
Até o momento, segundo as autoridades brasileiras, existe aumento de casos confirmados em pelo menos 31 países. O número está em 1.077 casos, sendo a maior parte em países onde a doença é endêmica, localizados no continente africano.
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