Após garantir a aquisição do terreno onde será instalado o novo Santuário de Schoenstatt, em Santa Cruz do Sul, o Instituto Secular das Irmãs de Maria e o Conselho Diocesano da Família de Schoenstatt local dão início aos procedimentos para a construção. A estrutura deve abrigar o espaço religioso, estacionamento para alguns carros, salão multiuso para missas e encontros e residência das irmãs, além de jardim com bancos.
Como a área é reduzida, em comparação com a que foi vendida para a Prefeitura instalar uma escola de Educação Infantil, será feito um “quebra-cabeça” arquitetônico para que sejam atendidas as necessidades das irmãs e dos fiéis. O projeto foi encaminhado para o poder público, que precisa aprovar o início da construção.
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Segundo a irmã Rosequiel Lopes Fávero, da assessoria de comunicação do movimento, uma das possibilidades é que o salão e residência das religiosas fosse uma construção com dois pisos. A prioridade é limpar e cercar o terreno, que conta com 2,3 mil metros quadrados, na esquina das ruas Fernando Abott e Rui Barbosa, no Bairro Goiás.
“Não se poderá construir tudo de uma vez. Lá em cima (antiga sede do Santuário) também não foi assim.” Ela diz entender a dificuldade dos fiéis para imaginar o Santuário em lugar menor do que aquele onde estava instalado na BR. Reforça, no entanto, que há outros exemplos de espaços em meio às cidades, que são menores. Em relação às outras opções que estavam disponíveis, conta, a maior parte ficava em torno dos mil metros quadrados.
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Benina Bender, de 82 anos, mora com a filha na frente do terreno onde será instalado o Santuário. Ela costumava frequentar o antigo espaço e está satisfeita com as novas vizinhas. “Vai ficar pertinho, mais fácil para acompanhar”, frisa. Entende que, eventualmente, haverá movimentação maior, como no período da romaria, que reúne milhares de fiéis. Mas ameniza as consequências, por não serem tantas vezes no ano.
Sobre a realização do evento de caminhada, bem como os demais que utilizam espaço público, as irmãs deverão contatar a Prefeitura, que faz acompanhamento com equipes, como os guardas de trânsito. Mas isso é para quando estiver encaminhada a construção do novo Santuário. Por ora, elas estão em preparação espiritual, uma prática que inclui a oração e a “limpeza do terreno da vida”, enquanto ocorre a limpeza do terreno físico.
Após esse procedimento espiritual, segundo a irmã Rosequiel, será feita a busca para conquistar cada parte da obra. “Por isso, queríamos demolir a capela onde era o Santuário e usar o material na construção do novo. Seria o processo normal na troca de endereço, como já aconteceu em outros casos, porque cada tijolo foi conquistado com muita fé e amor”, conta.
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