O líder do governo na Câmara de Vereadores, Henrique Hermany (PP), prepara para a volta do recesso do Legislativo uma mobilização no intuito de reforçar a importância da manutenção da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Mista – Pediátrica e Neonatal – do Hospital Santa Cruz (HSC). Ele adianta que será feita coleta de assinaturas na comunidade para mostrar a contrariedade sobre o anúncio de fechamento.
“Permanecemos mobilizados para encontrar as soluções que possibilitem a continuidade da prestação dos serviços”, afirma. Entende que a morte da menina Betina Bessa Mendes, de 2 anos e 10 meses, em Cruz Alta, no Noroeste gaúcho, por falta de vaga em UTI, serve de alerta para a necessidade de não apenas manter, mas abrir mais espaços. A criança precisou de leito especial para realização de hemodiálise, que acabou sendo liberado apenas no dia 1º de janeiro, quando já não tinha condições de saúde para a remoção.
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Hermany afirma que o município não pode permitir que a abertura de algum serviço novo na região determine o fechamento de outro. “A nossa UTI Pediátrica foi uma conquista da comunidade. Há décadas funciona, e muito bem, salvando vidas”, destaca.
Por meio da assessoria, o Hospital Santa Cruz manifestou-se pela manutenção da UTI Mista, com a estrutura de funcionamento já disposta – dez leitos –, por entender que atende satisfatoriamente o contingente populacional. “Dessa forma, o HSC ratifica a imprescindibilidade dos atendimentos prestados e postula pela continuidade da UTI Mista, no mínimo, até que ocorra a habilitação de outra UTI Pediátrica na região”, complementa.
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A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e Pediátrica do Hospital Santa Cruz foi inaugurada em 1997. É a única em atividade no Vale do Rio Pardo e foi inteiramente construída por meio de contribuições da comunidade. São dez leitos: oito neonatais e dois pediátricos.
A maior parte dos pacientes internados é formada por recém-nascidos prematuros, que necessitam, em especial, de cuidados minuciosos. Representam 84% dos casos atendidos. A unidade possui plantão médico 24 horas e é formada por equipe multidisciplinar, que conta com médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudióloga e nutricionistas.
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Venâncio Aires terminou 2021 com uma notícia positiva na área da saúde. Foram publicadas as portarias que autorizam a transferência de recursos do Fundo Estadual da Saúde para a equipação e construção da UTI Pediátrica no Hospital São Sebastião Mártir. São quase R$ 3,5 milhões para o projeto, que passa a sair do papel neste mês.
Do valor, R$ 1,6 milhão são destinados para reforma e adequação do segundo andar do prédio da UTI, onde será instalada a estrutura pediátrica. O restante vai para aquisição de equipamentos. A expectativa é de que sejam concluídos dez leitos, em dez meses. O prefeito Jarbas da Rosa destacou a agilidade do processo e a relevância da obra. “Será um importante passo na qualificação do nosso hospital. Além da UTI Adulto, Venâncio passa a ser referência pediátrica para a região e isso significa qualidade de atendimento e atração de novos profissionais”, ressalta.
A instituição de saúde finaliza o plano de trabalho para dar início à obra. Na tarde desta quinta-feira, 20, o governador Eduardo Leite estará no município para oficializar o lançamento da construção.
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Após viver situação semelhante à do HSC, tendo chegado a fechar a UTI Pediátrica, o Hospital Bruno Born, de Lajeado, conseguiu contornar. No dia 2 de dezembro, foi assinado o início das obras da nova ala para atendimento dessa faixa etária. Assim, o HBB voltará a ser referência para o Vale do Taquari para receber crianças de 29 dias a 13 anos. A expectativa é de que a construção esteja concluída entre seis e oito meses, após a liberação.
Os recursos foram garantidos por meio da inclusão no programa Avançar Saúde. São R$ 3,3 milhões – R$ 1,75 milhão para a reforma e o restante para aquisição de equipamentos. “A colaboração do governo do Estado e do prefeito Marcelo Caumo foi fundamental para que conseguíssemos encontrar a melhor solução para esse problema”, disse o diretor-executivo do Bruno Born, Cristiano Dickel.
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