Esportes

Santa-cruzenses estreiam o Circuito de Cicloturismo do Vale do Rio Pardo

Foi dada a largada. O primeiro grupo a fazer todos os cerca de 300 quilômetros do Circuito de Cicloturismo Raízes Coloniais do Vale do Rio Pardo iniciou a pedalada nessa segunda-feira, 25, pela manhã. Três deles – Giovane Faccin, Antônio Gomes e Carlos Corrêa – são gestores técnicos da operação.
O trajeto já havia sido feito em automóvel, mas essa é a primeira pedalada. “Temos ciência de que todo o percurso é de área tranquila, que permite a experiência aos praticantes, sem interrupções em qualquer época do ano”, afirma Corrêa. Ele destaca que no caminho estão residências de agricultores, pousadas rurais e pelo menos duas cascatas que podem ser acessadas com facilidade.

O circuito passará a ser um dos atrativos turísticos da região, integrando nove municípios: Santa Cruz do Sul, Vera Cruz, Vale do Sol, Herveiras, Sinimbu, Venâncio Aires, Passo do Sobrado, Vale Verde e Rio Pardo. São contempladas as belezas naturais, além da possibilidade da prática do agroturismo. “Conversamos com os produtores e eles receberam orientações e auxílio para a implantação de boas práticas de produção e atendimento aos ciclistas que passarão por suas localidades”, frisa Corrêa.

LEIA TAMBÉM: Prefeitura de Santa Cruz anuncia novos investimentos no Lago Dourado

Publicidade

Para que tudo isso seja oficializado, será feito um lançamento, entre setembro e outubro, mas a ideia é que não fique restrito à realização de eventos ou ocasiões especiais. A proposta é que os visitantes façam o trajeto por meio de placas, se autoguiando, podendo fazer em grupos maiores ou menores. O planejamento, com as reservas para hospedagem no trecho, é sempre indicado.

Como surgiu a ideia do roteiro de ciclismo

Com a pandemia, as oportunidades de viagem ficaram extremamente restritas, obrigando as pessoas a conhecerem locais mais próximos. Assim, com o intuito de estabelecer um contato com a natureza e como forma de incentivar o desenvolvimento econômico no meio rural, ampliando o potencial de diversificação, foi pensado o estabelecimento de uma rota que pudesse ser feita com bicicletas.

LEIA TAMBÉM: Santa Ciclismo realiza eleição de nova diretoria

Publicidade

Com a união do grupo Santa Ciclismo e a Emater/RS-Ascar, apoio do Sicredi, Germani Alimentos, Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (Aturvarp) e Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (Efasc), foi possível organizar as cinco etapas do circuito. “O trajeto total tem em torno de 310 quilômetros, mas existe a possibilidade de fazer menor, com 35 quilômetros”, exemplifica Corrêa. Essa seria uma opção para quem tem pouca prática no pedal.

Nessa segunda-feira, 25, o grupo fez a primeira etapa do desafio. De acordo com Corrêa, foram percorridos 74,5 quilômetros entre Santa Cruz do Sul e Herveiras. “É um trecho lindo, porém, muito exigente em esforço, principalmente na parte de subida da Linha 24 de Fevereiro, em Vale do Sol”, conta. Eles saíram da antiga Estação Férrea, por volta das 9 horas, e chegaram em Linha Cinco, antes de Herveiras, onde almoçaram, em torno de 14h30. Nesta terça-feira, 26, os ciclistas pioneiros do circuito passarão por Sinimbu, Alto Paredão, Quarta Linha Nova Baixa e Monte Alverne.

LEIA TAMBÉM: Santa Ciclismo é destaque no mountain bike em Encantado

Publicidade

Saiba mais

  • Percurso: 310 quilômetros
  • Etapas: 5
  • Cascatas: 2 (Cantinho Colonial e Chuveirão)
  • Tempo de percurso sugerido: 4 dias
  • Cidades em que passa: 9
  • Custo: Há opções para pouso e alimentação com preço variado. Para fazer o trajeto, não há cobrança.

LEIA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO PORTAL GAZ

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Publicidade

Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

Share
Published by
Carina Weber

This website uses cookies.