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Falso intermediário

Ao tentar comprar caminhão pela internet, santa-cruzense perde R$ 27 mil em golpe

Foto: Albus Produtora

Polícia Civil está investigando os crimes e vai tentar identificar os autores dos golpes

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Comprar pela internet é algo normal atualmente. Visando aproveitar supostas oportunidades de adquirir bens caros por valores baixos, no entanto, muitas pessoas caem em um golpe que está se tornando cada vez mais comum: o do falso intermediário. A quantidade de casos do tipo vem aumentando e preocupando as forças de segurança.

Nesse cenário de venda online, principalmente de caminhões, carros, motos ou eletrônicos, um estelionatário cria um anúncio falso de venda do bem, copiando as informações de um verdadeiro. Assim, ele simula a transação entre comprador e vendedor. No final das contas, o falso intermediário engana os dois lados. E foi isso que aconteceu com dois santa-cruzenses.

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A Polícia Civil está investigando um caso do tipo que ocorreu nesta semana. Um homem se interessou por um caminhão, que foi colocado à venda por um santa-cruzense de 46 anos no Marketplace do Facebook pelo preço de R$ 85 mil. Esse suposto comprador, no entanto, afirmou que iria negociar o caminhão com um terceiro indivíduo, pedindo que o vendedor não comentasse o valor com ninguém, pois faria outro tipo de negócio.

O estelionatário, então, criou um anúncio com as mesmas características e fotos do caminhão que estava à venda por R$ 85 mil, mas com o preço de R$ 30 mil. Foi quando outro santa-cruzense, este de 30 anos, se interessou. Diante disso, o criminoso passou a intermediar o contato entre o vendedor do caminhão e esse outro interessado no bem com valor mais baixo.

Para esse último, o golpista também pediu para não mencionar nada sobre valores com o real vendedor do caminhão, pois estaria efetuando outra transação. As duas vítimas seguiram com a negociação, sempre orientados pelo intermediador. O homem de 30 anos interessado no anúncio de R$ 30 mil efetuou o pagamento via TED, no valor de R$ 15 mil. Depois, fez outros dois depósitos de R$ 5 mil e mais um de R$ 2 mil, totalizando R$ 27 mil.

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O encontro entre as duas vítimas foi marcado pelo intermediário, e aconteceu na última terça-feira, 7, às 11h30, em Santa Cruz. No local, após trocar algumas informações, ambos foram bloqueados pelo estelionatário e perceberam que haviam caído no golpe. Por fim, o homem de 30 anos ficou com o prejuízo da perda do valor em dinheiro, e o de 46 perdeu a oportunidade da venda que achava ser certa.

O caso foi registrado pela Brigada Militar e agora está sendo investigado pela Polícia Civil. Os investigadores já possuem o nome da pessoa para a qual foram depositados os valores da transferência.

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Venda de itens em site terminou em prejuízo

Entrevistado na última quarta-feira, 8, no programa Estúdio Interativo, da Rádio Gazeta FM 107,9, o delegado Emerson Wendt, que é especialista em investigação criminal cibernética, explicou que houve uma ampliação gradativa dos crimes digitais nos últimos anos, sobretudo a partir da pandemia, quando alguns estados chegaram a ter aumento de cinco vezes nos registros de estelionatos na internet.

“Houve uma migração do crime da rua para o ambiente digital. Existem muitos criminosos aplicando golpes, mudando as características de sua prática criminosa, passando-a para a internet”, disse ele. Na maioria dos registros, fica claro que a inocência das pessoas nos meios digitais contrasta com a malícia dos estelionatários. Um caso que explica isso aconteceu no último sábado, por volta do meio-dia.

Um homem de 39 anos, morador do Bairro Bom Jesus, em Vera Cruz, decidiu vender em um site de compra e venda um bebê conforto, uma cadeira de alimentação para criança e um carrinho de bebê pelo valor total de R$ 1 mil. Após um tempo, ele recebeu o contato de uma mulher que queria efetuar o negócio e pediu seu WhatsApp para conversarem melhor. A vítima enviou o número.

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No aplicativo de mensagens, a suposta compradora disse que estava finalizando a transação, e enviou um print que seria do pagamento. Na sequência, o homem de 39 anos recebeu uma mensagem de WhatsApp de um número supostamente do site de compra e venda, confirmando o negócio. O contato também disse que ele deveria efetuar um Pix de R$ 98,00 por ser a sua primeira transação no site.

Após isso, ele recebeu outra mensagem, dizendo que uma atendente entraria em contato. Então, uma pessoa lhe afirmou que ele precisava fazer um outro Pix, de R$ 800,00. Posteriormente, foi solicitado mais um Pix, este de R$ 2,5 mil, que novamente o homem pagou. Esses valores seriam relativos a taxas a serem quitadas. Foi então que, ao ver que tinha perdido R$ 3.398,00, entendeu que tinha caído num golpe.

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Por volta das 14h30, a vítima foi até a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde registrou uma ocorrência por estelionato e fraude eletrônica. E afirmou que deseja representar criminalmente contra os autores.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Os nomes das vítimas dos golpes foram mantidos em sigilo pelas.

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