Um caso de estelionato mobilizou equipes da Brigada Militar (BM) na tarde deste domingo, 30, em Santa Cruz do Sul. O fato, inicialmente tratado como extorsão mediante sequestro, foi acompanhado com exclusividade pela reportagem do Portal Gaz, que fazia a cobertura do trabalho das guarnições do 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM) na fiscalização do segundo turno das Eleições.
Por volta de 14h55, um veículo Peugeot 207 prata estacionou junto a uma viatura, que estava em frente à Catedral São João Batista. Bastante nervoso, um homem desceu do banco do carona e relatou ao tenente-coronel Rodrigo Schoenfeldt e a outro policial que foi contatado via telefone, através de um número privado, por supostos traficantes, que estariam com um de seus filhos e iriam matar o rapaz caso ele não pagasse uma quantia em valor.
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O homem, morador do Bairro Pedreira, já havia depositado R$ 1 mil na conta de um indivíduo de Taquari e os criminosos teriam pedido mais R$ 5 mil. O motorista do Peugeot era um outro filho, irmão da suposta vítima. Os policiais, desconfiados de que se tratava de um golpe, perguntaram como foi a abordagem via telefone. “Eles falaram que estavam com meu filho e com o carro dele, um Ford Ecosport. E se a gente não depositasse iriam matar, colocar ele no carro e tacar fogo”, disse o pai.
Ele relatou que o filho era morador do Bairro Bom Jesus, usuário de crack e desempregado, e tinha medo que ele poderia estar sofrendo na mão de traficantes, pois um dia antes o jovem teria sido queimado com água quente por estar devendo. “Domingo ele pagou a dívida. Só se ele pegou mais depois. Se eu conseguisse, internava ele”, comentou o pai com os policiais. Perguntado se havia ido até a casa ou falado por telefone com o parente, afirmou que não.
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Tanto o pai como o irmão da suposta vítima foram conduzidos até a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) para registrar o caso. Enquanto isso, uma guarnição de policiais do Setor de Inteligência do 23º BPM foi até a residência do filho do homem, no Bom Jesus, e o encontraram dormindo. A BM informou o fato aos dois que haviam ido até a delegacia, e repassou o nome da conta utilizada para a Polícia Civil, que vai investigar o caso de estelionato. Os nomes dos envolvidos foram mantidos em sigilo.
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