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Santa-cruzense Adilson da Silva está confirmado para a volta do golfe à Olimpíada

O santa-cruzense Adilson da Silva será o representante do Brasil na disputa do torneio masculino de golfe nos Jogos Olímpicos Rio 2016. A confirmação se deu pela divulgação do ranking olímpico da Federação Internacional de Golfe (IGF) na segunda-feira, 11. Adilson ocupa a 51ª posição entre os 60 golfistas habilitados à competição. A a paranaense Miriam Nagl é a 59ª colocada na lista feminina e também está garantida para este retorno da modalidade ao programa dos Jogos.

Apesar de o Brasil contar com uma vaga garantida por ser o país-sede, tanto Adilson quanto Miriam conquistaram as suas por méritos próprios e não precisaram utilizar a regra do local da competição. Ambos vêm contando nos últimos meses com apoio da Confederação Brasileira de Golfe (CBG) e do Comitê Olímpico do Brasil, com recursos da Lei Agnelo Piva, para competir. Adilson também utiliza os serviços do preparador físico da CBG, Paulo Mazzeu, contratado graças a convênio da entidade esportiva com o Ministério do Esporte.

Natural de Santa Cruz do Sul, Adilson tem 44 anos e desenvolveu sua carreira no Zimbábue e na África do Sul, onde vive atualmente. Ex-caddie (carregador de tacos) do Santa Cruz Country Club, atualmente disputa torneios do Asian Tour, o circuito asiático, e do Sunshine Tour, o sul-africano. No ano passado, fez parte do Time Brasil ao jogar na estreia do golfe nos Jogos Pan-Americanos, em Toronto, onde foi oitavo colocado.

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Nascida em Curitiba, Miriam, de 35 anos, é filha de alemães, que retornaram ao país de origem quando ela tinha 8 anos. Começou a jogar golfe aos 12 anos e atualmente disputa o Ladies European Tour, o principal circuito de golfe da Europa.


Miriam entrou na penúltima posição da lista de 60 jogadoras do ranking olímpico da IGF (Foto: Reprodução/Facebookk)

Brasileira na reserva
A paulista Victoria Lovelady ficou na zona de classificação para os Jogos Olímpicos até domingo, quando a americana Gerina Piller terminou empatada em oitavo lugar no US Women’s Open, um dos torneios do Grand Slam do golfe feminino. Com isso, Gerina subiu da 16ª para a 15ª colocação do ranking mundial, conquistando uma terceira vaga para os Estados Unidos na competição entre mulheres nos Jogos Rio 2016, já que cada país pode levar até quatro representantes, contanto que estejam no Top 15 da lista da IGF. Caso contrário, podem levar no máximo dois.

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Victoria Lovelady vai ter de esperar a desistência de uma atletas classificadas para entrar no torneio
(Foto: David Cannon/Getty Images)

Com isso, Gerina fez Victoria sair da 60ª posição do ranking, que a brasileira ocupava até então. Para entrar nos Jogos, Victoria depende de uma desistência. A lista final dos competidores do golfe olímpico será divulgada na próxima segunda-feira, 18, depois que os comitês locais ratificarem os nomes indicados no ranking. Victoria parabenizou a amiga Gerina Piller por ter jogado bem no US Women’s Open, mas diz que ainda está esperançosa. “Ainda tenho fé”, afirmou.

Miriam Nagl também disputou o US Women´s Open, mas não passou o corte. De qualquer forma, ela já estava com vaga garantida, pois não poderia mais ser ultrapassada por Victoria. Na pior das hipóteses, ficariam com a vaga do país-sede.

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Com infomações do site da Confederação Brasileira de Golfe

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