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Santa Cruz volta a criar empregos após seis meses de desaceleração

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Após seis meses de recuo na empregabilidade, Santa Cruz do Sul voltou a gerar vagas com carteira assinada em novembro, segundo o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Com saldo positivo em todos os setores, à exceção da indústria, o município encerrou o último mês com 388 contratações a mais do que demissões.

Desde maio, quando as admissões de safreiros nas empresas de tabaco perderam força, Santa Cruz vinha registrando mais desligamentos. Em novembro, porém, a curva se inverteu. As fumageiras voltaram a registrar resultado positivo, mas a indústria manteve a tendência de recuo, puxada pelos segmentos de borracha e metalúrgico.

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O melhor saldo no mês foi no setor agropecuário. Com a demanda por mão de obra volante nas lavouras para a próxima safra, que será maior em culturas como o tabaco, foram empregadas 193 pessoas. Já no setor de serviços, que tem o maior saldo acumulado desde o início do ano, destacaram-se segmentos como transporte rodoviário de passageiros, estabelecimentos de saúde, escolas de educação infantil e serviços de escritório. O comércio também teve saldo positivo, sobretudo nos segmentos de móveis e de vestuários e acessórios, o que já reflete o aumento na procura por compras de fim de ano, embora o impacto maior das contratações temporárias deva ser sentido em dezembro.

De acordo com o presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI), César Cechinato, apesar das incertezas em relação aos rumos da política econômica a partir da transição de governo e da preocupação com fatores como o endividamento crescente das famílias, a economia de Santa Cruz vem demonstrando uma “resiliência”, fortemente alicerçada no setor de tabaco e no fato de ser um polo regional. “Além disso, assim como outros municípios, como Bento Gonçalves e Erechim, temos uma classe média expressiva que é uma grande demandadora de serviços, o que estimula a empregabilidade nesse setor”, observa.

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Entre janeiro e novembro, 2.537 postos de trabalho formais foram abertos no município, número ligeiramente maior que o do mesmo período do ano passado (2.461). Os números do Caged indicam que a maior parte dessas vagas foi ocupada por mulheres (62,1%), com Ensino Médio completo (37,5%) e idade entre 18 e 24 anos (44,6%).

No Rio Grande do Sul, 11,6 mil vagas foram criadas em novembro. Desde o início do ano, o saldo no Estado é de 128,5 mil postos. No Brasil, foram 135,4 mil empregos gerados em novembro e 2,4 milhões em 11 meses.

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