Habt Ehrfurcht vor dem Baum, er ist ein einziges großes Wunder, und euren Vorfahren war er heilig. Die Feindschaft gegen den Baum ist ein Zeichen von Minderwertigkeit eines Volkes und von niederer Gesinnung des einzelnen. Alexander von Humboldt
Tenham reverência diante da árvore, ela é de uma maravilha única, e para os vossos ancestrais era sagrada. A hostilidade contra uma árvore é sinal de pequenez de um povo e de estreita visão de mundo do indivíduo.
Árvores integram a identidade de Santa Cruz. Muitas pessoas – nomeadamente turistas – falam do encanto pelo verde da cidade e do seu entorno, o cinturão verde. Em nosso meio, infelizmente, nem todos reconhecem o valor das árvores para nossa cidade.
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Ainda há carência de um melhor entendimento do valor da presença das árvores em nossas vidas. Romar Beling – em seus textos – externa preocupação para com o rareamento do verde em Santa Cruz. Muitas pessoas, eu inclusive, partilhamos com Romar das mesmas inquietações. Preocupa-nos a diminuição de árvores frondosas, com copa sombreira, preocupa-nos o destino das tipuanas.
Para certas pessoas, árvores significam apenas meio para lucro ou estorvo. Em ambos os casos, sacrificam-nas. Falta-lhes a compreensão de que árvores são parceiras para a melhoria da qualidade de vida e do embelezamento da cidade.
Tentem caminhar pela Hauptstrasse – como é conhecida em alemão nossa rua principal –, observem as fachadas dos prédios e imaginem o centro sem as árvores. Agora, imaginem-se caminhando pelo centro em meio ao sol escaldante de verão.
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Para além de sua contribuição para a identidade verde e beleza de Santa Cruz, árvores são essenciais em qualquer centro urbano. Mas, para podermos reconhecer sua vital importância, precisamos conhecer um pouco mais sobre a sua presença. Precisamos ter em mente que nossa cidade se localiza numa baixada e está tomada pelo asfalto. O que contribui para o aumento do calor no verão. Além disso, a cidade está submetida a intenso tráfico de automóveis que liberam enorme quantidade de poluentes. Nesse sentido, as árvores contribuem, e muito, para a proteção e qualidade da vida.
A sombra das árvores oferece proteção contra o calor absorvido e refletido pelo asfalto e pelas fachadas das casas. Arvores folhosas contribuem para a diminuição do ar quente. Elas regulam o microclima em seu entorno. Árvores produzem oxigênio, essencial à vida, e consomem o CO2, dióxido de carbono, que é prejudicial à saúde. Em espaços urbanos sem árvores, a quantidade de substâncias nocivas no ar que respiramos é substancialmente maior do que em áreas cobertas por árvores. Acrescem-se as crescentes mudanças climáticas que têm promovido verões muito quentes. Por tudo isso, quanto mais árvores, melhor.
Todo e qualquer corte de árvore sadia em área urbana é um ato irresponsável, quando não ofensivo contra a cidade, e pode refletir mentalidade estreita, como muito bem nos lembra o grande fundador da geografia física, filósofo, geógrafo, historiador e conhecedor da natureza Alexander von Humboldt.
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Para o bem da vida e da identidade santa-cruzense, precisamos cuidar, preservar e plantar árvores, muitas árvores, por toda parte. E quando uma árvore doente tiver de ser sacrificada, devemos plantar outra em seu lugar.
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