Santa Cruz do Sul vai ter uma escola adaptada para funcionar em tempo integral. A Escola Municipal de Ensino Fundamental Harmonia, que fica no Bairro Santa Vitória, deve ser a primeira do município a adotar esse método. Situada em uma das regiões de maior vulnerabilidade social, a Escola Harmonia deve passar por uma requalificação e ampliação das salas de aula, além de construir novas estruturas. Também, será necessário contratar 32 novos profissionais.
Para que o projeto seja implementado, o prefeito Telmo Kirst busca por recursos. Nesta quinta-feira, 8, Telmo esteve em uma audiência com o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE), Gastão Dias Vieira, e com a secretária executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro. O encontro, que ocorreu em Brasília, foi articulado pelo senador Lasier Martins.
O projeto foi apresentado aos membros e técnicos do ministério pela secretária municipal de Educação e Cultura, Jaqueline Marques de Souza. Segundo ela, a instituição de ensino atenderá em torno de mil crianças por um período de nove horas diárias.As adaptações incluem a construção de 19 salas novas, ateliês de música, de artes e de educação sustentável com laboratório de ciências, salas de informática e de ginástica e dança, espaço esportivo com piscina e vestiários, banheiros, além de melhorias na pista de atletismo e ampliação da cozinha e do refeitório.
Publicidade
Para Jaqueline, quando os alunos permanecem mais tempo na escola, os vínculos entre a comunidade e a instituição de ensino se tornam mais fortes. Jaqueline aredita que o acesso de crianças e jovens a atividades diversificadas, como esportes, artes e cultura, além da oferta de uma alimentação adequada, são ações que reduzem as desigualdades sociais. “Uma escola de tempo integral promove no aluno, no corpo docente e na comunidade, um sentimento de pertencimento e contibuiu para a disseminação de uma cultura de paz. Se quisermos um mundo novo, a educação tem que ser prioridade,” diz, Jaqueline.
Telmo Kirst participou de uma audiência nesta quinta-feira em Brasília
Foto: Régis de Oliveira Júnior
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Publicidade
A adoção do modelo também atende as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE), como a de ofertar educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica. As intervenções devem começar em 2017 e serão viabilizadas com recursos de operação de crédito, emendas parlamentares, recursos próprios do município e repasses do Ministério da Educação. O investimento total é estimado em R$ 3,5 milhões. Agora, o projeto arquitetônico será encaminhado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
This website uses cookies.