Santa Cruz teve 5 mil casos de dengue ao longo de 2021

Santa Cruz do Sul teve 5.013 casos de dengue em 2021, de acordo com os dados da Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde. No mês de dezembro houve apenas uma confirmação, mas 19 notificações da doença ainda aguardam resultado. Em todo o ano de 2020, só quatro casos de infecção foram confirmados no município. O aumento de registros acende o alerta com a chegada do verão, período de proliferação do mosquito transmissor Aedes aegypti.

O mais recente Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) foi realizado em Santa Cruz entre os dias 22 e 29 de novembro deste ano. Na ocasião, foram vistoriados 2.644 imóveis e coletadas 139 amostras. Destas, 42 tiveram resultados positivos para o mosquito da dengue, com o LIRAa determinando médio risco para a doença. Durante o levantamento, as regiões com o maior número de focos foram os bairros Bom Jesus, com seis, e Arroio Grande, com quatro, seguidos de Pedreira, Universitário, Faxinal Menino Deus, Esmeralda e Santo Antônio, com três focos cada.

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Antes da realização do levantamento, um mutirão foi organizado nos bairros do município, com ações e orientações aos moradores sobre como evitar os criadouros do mosquito. “A avaliação é positiva. Realizamos as visitas do LIRAa no Senai dez dias após o mutirão no bairro e não foram encontrados focos do Aedes. Isso demonstra que manter os pátios limpos e sem água parada é a maneira mais eficaz de combater o mosquito”, declarou a secretária municipal de Saúde, Daniela Dumke.

Com a chegada do verão, cresce a preocupação com o possível aumento do número de larvas do inseto e da quantidade de casos. Isso porque o calor acelera o ciclo de evolução do mosquito, e consequentemente, causa a proliferação. De acordo com Daniela Dumke, mais mutirões de combate ao Aedes aegypti serão realizados no ano que vem. O primeiro já está marcado para o dia 11 de janeiro, uma terça-feira, em parceria com a subprefeitura de Monte Alverne.

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Cuidados

  • Usar repelente corporal, principalmente as pessoas que estiverem com dengue ou zika. Isso evita que mosquito não infectado, ao picar o doente, fique contaminado. O Aedes pica preferencialmente durante o dia e é silencioso.
  • Se possível, instalar telas nas janelas e portas.
  • Utilizar inseticidas em aerossol dentro das casas. Passar embaixo de camas, mesas, atrás de móveis e perto do tanque e sacudir as cortinas.
  • Tampar os tonéis e caixas-d’água. O ladrão da caixa-d’água deve ter uma tela para evitar a entrada do mosquito (pode-se usar uma meia de náilon).
  • Manter calhas sempre limpas.
  • Deixar garrafas e recipientes com a boca virada para baixo;
  • Limpar semanalmente com escova os pratos de vasos de plantas e bebedouros de animais.
  • Tampar as lixeiras.
  • Manter as piscinas tratadas com cloro e escovar as bordas semanalmente.
  • Inspecionar os ralos semanalmente e se possível colocar tela.
  • Inspecionar e tratar bromélias.
  • Não depositar materiais inservíveis em terrenos baldios.
  • Guardar pneus em local coberto.

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