Com o Rio Grande do Sul em situação de alerta em decorrência da dengue, Santa Cruz do Sul segue com o trabalho de prevenção. Ao todo, 99 municípios estão em situação de alto risco de transmissão da dengue, chikungunya e zika.
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Em entrevista à Rádio Gazeta, a coordenadora da vigilância epidemiológica de Santa Cruz, Luciane Weiss Kist, afirmou que em 2019 foram notificados 184 pacientes, destes 55 tiveram diagnóstico confirmado. Em 2020 já são três casos suspeitos no município. “No momento, nós temos três pacientes que estão com suspeita, sendo que um deles é um diagnóstico diferenciado, ou seja, a principal suspeita seja de leptospirose e estamos coletando uma amostra de sangue para confirmar, ou descartar, a dengue, pois o paciente mora em um Bairro onde teve vários casos confirmados. Então, nós temos este caso e mais dois que estão aguardando o resultado e não temos nada de confirmado até o momento”, explica.
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Apesar do alerta estadual, em Santa Cruz a situação é mais tranquila. Segundo Luciane, o município já tem índice de infecção considerado baixo. Os dados são do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes Aegypti (Lira). “Um Lira foi realizado no início do ano passado e na metade do ano nós conseguimos baixar para baixo risco de classificação. Entre novembro e dezembro, foi feito o último Lira do ano, em que 2.162 imóveis foram visitados. Santa Cruz é dividida em cinco ‘pedacinhos’, chamados de extrato, então, um pedacinho teve médio risco de infestação e os outros quatros tiveram baixo. Nós continuamos mantendo um alerta baixo de risco de epidemia de dengue”, ressalta.
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Santa Cruz ainda é considerado um município infestado, porém, Luciane acredita que a conscientização da população, que tem eliminado criadouros do mosquito, ajuda decisivamente na redução da quantidade de focos de dengue. Uma fêmea do mosquito Aedes Aegypti pode colocar mais de 500 ovos em um período de 30 dias e esses ovos sobrevivem por mais de 450 dias. Mais informações e dados da situação devem ser revelados através do Lira. “Neste ano serão quatro Liras previstos pelo Ministério. O primeiro seria só para março, mas será antecipado para janeiro e os dados serão entregues até o dia 25 deste mês. Os próximos serão em abril, junho e outubro”, destaca.
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Em caso de febre, dor atrás dos olhos, nos músculos e articulações, é preciso ficar atento, pois são sintomas recorrentes da dengue. O alerta é para evitar os criadouros e manter os cuidados para combater o mosquito transmissor da doença, já que as altas temperaturas favorecem a proliferação do inseto.
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