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Santa Cruz tem o pior resultado na geração de empregos desde 2020

Distrito Industrial II é uma das possibilidades de diversificação no emprego local

A sazonalidade mostrou, mais uma vez, a sua característica na geração de empregos na região. Depois de meses em alta, Santa Cruz do Sul apresentou os piores números para o mês de maio desde 2020. Na relação de admissões e demissões, em dados apresentados nessa quinta-feira, 29, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o município teve saldo negativo de 170. A indústria da transformação do tabaco, apesar da queda mais lenta em comparação com 2022, puxou para baixo.

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Enquanto a indústria fumageira mais fecha do que abre vagas, o setor dos serviços foi o que mais gerou oportunidades: 41. O saldo é positivo, mas bem abaixo dos 194 registrados no ano passado. Dessa forma, Santa Cruz anota o pior resultado na geração de empregos desde 2020 (313), quando foi modificado o sistema de apuração do Caged.

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O dado negativo não é exclusividade santa-cruzense. Dos 16 municípios avaliados no Vale do Rio Pardo, seis mais demitiram do que admitiram. A situação se reflete no Estado. O Rio Grande do Sul apontou saldo negativo de 2.511. Enquanto isso, o Brasil abriu 155.270 vagas, um número positivo, apesar de mais tímido do que maio de 2022, quando somou 277.736.

Fatores sazonais que influenciaram os resultados de Santa Cruz do Sul também são vistos como justificativa em Candelária. O município fechou 125 vagas a mais do que abriu, 105 apenas na área industrial.

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O secretário da Indústria e Comércio, Flávio Karnopp, acredita que isso é reflexo da entressafra no setor que tem predomínio na economia candelariense: coureiro-calçadista. “A tendência é de números melhores nos meses futuros, com produção e encomendas para as próximas estações”, adianta. Reforça que o município recebe trabalhadores de sete cidades vizinhas para atuação em suas fábricas.

Diversificação nos empregos

Uma das formas de diminuir os impactos da sazonalidade no mercado de trabalho é a diversificação. Como Santa Cruz está muito vinculada à produção e transformação do tabaco, tem altos e baixos de acordo com o período da safra. O presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI), César Cechinato, frisa que o município tem acompanhando o desempenho no País, com destaque para serviços.

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“Mesmo com o início do encerramento dos contratos de safristas, o setor de serviços mantém um tracionamento em função da ‘contaminação positiva’ de uma boa safra de tabaco e de outros setores da indústria”, explica. Como forma de diversificação, o Município tem apostado em novos segmentos para a ocupação do Distrito Industrial II. As novas empresas beneficiadas devem gerar até 200 vagas, entre empregos diretos e indiretos, no prazo de quatro anos.

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