A nova registradora interina do Cartório de Registro de Imóveis visitou a Gazeta Grupo de Comunicações nesta quinta-feira, 10. Juliana Follmer Bortolin Lisboa, titular do Cartório de Lajeado, se reuniu com o diretor-executivo da Gazeta, Jones Alei da Silva e com o diretor-presidente da empresa, André Jungblut.
O Registro de Imovéis em Santa Cruz ficou por um período sem um responsável desde a morte do antigo titular, Paulo Heinrich. Em conversa com a reportagem do Portal Gaz, Juliana, que assumiu em abril, detalhou com funciona o processo. “Conforme a legislação atual, a substituta poderia ficar somente por seis meses respondendo. Após o período, teria que vir um registrador concursado da região, em um raio de 100 quilômetros, para assumir até o próximo concurso. Então, eu fui consultada e convidada para assumir a função. Para mim, é uma grande responsabilidade dar sequência ao trabalho tão importante e de tanta qualidade que o Dr. Paulo desempenhava”, comentou Juliana.
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Juliana também comentou sobre os seus planos e expectativas no município. “Santa Cruz tem a característica de ser um grande município do nosso estado, uma potência. A tendência é o município crescer cada vez mais de uma forma ordenada, com os órgãos agindo conjuntamente. A tendência é o registro de imóveis crescer”, frisou.
É importante destacar que, na condição de interina, os valores dos serviços executados no cartório vão diretamente para o Tribunal de Justiça, de modo que Juliana somente administra o cartório e presta contas mensalmente de todo o valor recebido. A remuneração dela é fixa.
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O online
Outra questão explicada pela nova gestora do cartório, foi a virtualização, fato que facilitou a vida dos clientes. “Há uma característica que mudou com a pandemia, que foi virtualização de vários procedimentos no registro. Hoje em dia o cliente não precisa ir mais ao balcão para pedir certidão atualizada, por exemplo. Hoje é tudo online e não há mais essa demanda do balcão. É possível, por exemplo, protocolar uma escritura de forma eletrônica”, destacou.
Sobre uma possível demanda para a criação de um novo cartório em Santa Cruz, Juliana disse não acreditar na necessidade. “Sinceramente, não vejo motivo, pois acredito que Santa Cruz está muito bem servida, ainda mais com essa questão da virtualização. Avalio que o município está bem abastecido”, frisa a registradora.
Fechamento temporário
O fechamento temporário, ocorrido em abril, foi necessário, pois com a morte de Paulo Heinrich, aos 76 anos, todos os funcionários tiveram que ser desligados do Cartório. O Registro de Imóveis contava com 45 funcionários e, destes, 38 foram recontratados.
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