O combate ao câncer de colo do útero foi tema de audiência no gabinete do governador Eduardo Leite na manhã dessa sexta-feira, 5. Acompanhado da presidente da Associação de Prevenção do Câncer de Colo do Útero (Apcolu), entidade que debate a prevenção ao segundo câncer ginecológico mais frequente no Brasil, ginecologista Denise Müller, o deputado Edivilson Brum (MDB) pediu ao governo gaúcho a regulamentação da lei 15.409/2019. Ela trata da obrigatoriedade da apresentação da carteira de vacinação na matrícula ou rematrícula de alunos nas escolas.
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Denise informou que a cada hora uma mulher perde a vida para o câncer de colo do útero no Brasil. “Isso pode ser combatido com a vacina do HPV”, disse ela ao governador. A médica explicou que no Vale do Rio Pardo, onde atua a associação, pelo menos 165 famílias lutam contra esse tipo de câncer. Afirmou ser inexplicável haver pessoas jovens morrendo por isso, e apontou uma relação de mulheres com cerca de 50 anos de idade que são vítimas da doença.
Segundo dados do Observatório do Câncer, o Rio Grande do Sul vacinou 82,6% do público-alvo. Porém, regiões como a 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, de Santa Cruz do Sul, apresentam indicador abaixo da meta de 80%, com imunização de 60,9% das crianças e adolescentes entre 9 e 14 anos em 2021.
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O Observatório informa, ainda, que Santa Cruz do Sul tem um índice ainda menor, de 45,5%. “É importante que o Estado esteja atento a isso. Essa doença pode ser erradicada com 90% da população vacinada, e a regulamentação da lei é um caminho viável para atingirmos essa meta”, ponderou Edivilson.
O governador Eduardo Leite afirmou que a “movimentação da sociedade civil é fundamental” para contribuir na busca por soluções para os principais problemas do Estado. Ele determinou que o assunto seja tratado pelas secretarias da Saúde, Educação e Planejamento para implementação do acompanhamento da carteira de vacinação nas escolas gaúchas.
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