O ano mal começou e Santa Cruz do Sul já tem cinco suspeitas de leptospirose. Os casos ainda aguardam confirmação. Em 2019, foram 98 notificações, 34 registros confirmados e uma morte causada pela doença, que é transmitida por uma bactéria existente na urina do rato chamada de leptospira. O contágio acontece por meio da pele, com ou sem lesão.
Entre os casos suspeitos, dois são de moradores do interior, dois do Santo Inácio e um do Arroio Grande. O contato com águas é um fator de risco, mas não é o único. A coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Luciane Weiss Kist, alerta que a bactéria causadora da leptospirose pode estar, também, na urina de outros animais, além do rato, casos estes comam algum alimento contaminado.
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“O rato também gosta de comer a comida do cachorro, que a gente deixa no pote, ou de outros animais. Ele vai para aquele local, se alimenta ali, urina e no outro dia o cachorrinho vai lá comer o restinho que ficou. A partir desse momento, o animal que ingeriu aquele alimento contaminado, passa a ser portador e começa a eliminar a leptospira pela urina também”, explicou Luciane.
Entre as medidas de proteção é recomendado usar botas de borracha, além de desinfetar locais e objetos que entraram em contato com água ou lama contaminada. Quem apresentar febre, de acordo com Luciane Kist, deve procurar o serviço de saúde e comunicar o fato ao médico.
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