Mesmo com a redução de casos de influenza no Rio Grande do Sul neste ano, Santa Cruz do Sul registrou, até o fim de julho, cinco pacientes infectados pelo vírus do subtipo A (H3N2) e três pelo B, inclusive uma morte em decorrência da doença. Segundo a 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), em igual período do ano passado, não havia nenhuma confirmação de influenza no município. Enfermeira da Vigilância Epidemiológica da CRS, Beanir Lara explica que o acréscimo em Santa Cruz estaria relacionado à região de circulação do vírus. Segundo ela, entre os municípios do Vale do Rio Pardo abrangidos pela coordenadoria, há ainda oito casos – incluindo três mortes – em Venâncio Aires, dois casos em Mato Leitão, um em Candelária e um em Vale Verde.
No Estado, o número de confirmações de influenza representa menos que um terço do registrado até 29 de julho do ano passado – 373 em 2017, frente a 1.314 em 2016. Enquanto neste ano a doença resultou em 33 mortes, no mesmo período do ano anterior foram 198. Beanir acredita que a queda esteja atrelada a vários fatores, como a pouca incidência de frio, o maior cuidado da população, além da qualificação das equipes de saúde, as quais estariam mais preparadas para tratar os pacientes que chegam com sintomas gripais.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, até a semana passada, 1.972 notificações de síndrome respiratória aguda grave foram contabilizadas no Rio Grande do Sul e 124 pessoas morreram em decorrência do problema. Dentre as notificações, 1.070 estavam sem identificação viral e 79 em investigação. Neste ano, a predominância é de influenza A, do tipo H3N2, a qual acometeu 274 pessoas e matou 24.
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