O bloqueio atmosférico que atua no centro do país provocando calor e tempo seco, é o responsável pela manutenção da chuva por vários dias no Rio Grande do Sul. A situação se agravou entre o fim de abril e o início de maio. Santa Cruz, por exemplo, teve dois episódios recentes de problemas causados pelo clima. No dia 27 de abril, o vento forte acompanhado de granizo causou diversos danos em residências e levou o município a decretar situação de emergência. Poucos dias depois, foi a chuva que persistiu do dia 29 do mês passado até 5 de maio, variando de intensidade no período.
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Se contabilizada a precipitação ocorrida nesses dois momentos, Santa Cruz chegou aos 600 milímetros acumulados em pouco mais de uma semana. É como se cada metro quadrado de solo tivesse recebido 600 litros de água. Os dados são da estação automática da Gazeta Grupo de Comunicações, instalada no Centro. Em volume, isso equivale a 65% de toda o registro de chuva entre janeiro e abril, que totaliza 914,2 milímetros.
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Enquanto isso, maio também se encaminha para ser um mês com muita instabilidade. Desde o dia 1º de maio, o acumulado em Santa Cruz atinge 244 milímetros, enquanto a média história para o quinto mês do ano no município é de 122,7 milímetros. Apesar de estar apenas no início, este já é o segundo período mais chuvoso de 2024, através apenas de abril, que teve 508 milímetros.
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