Agentes de endemias estão atuando, mas comunidade precisa fazer sua parte
Além da Covid-19, essa época do ano marca o início do período crítico para outra doença em Santa Cruz do Sul: a dengue. Conforme a Secretaria Municipal da Saúde, em dados atualizados na manhã desta segunda-feira, 21, o município tem 30 casos confirmados em 2022 – sendo 14 registrados em março. A titular da pasta, Daniela Dumke, salientou que as equipes estão reforçando as ações para eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, e pediu a colaboração da população.
“Temos enfrentado muita dificuldade, inclusive na parte dos mutirões. É impressionante a quantidade de entulho que nós recolhemos”, disse a secretária em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9. “Infelizmente, eu tenho que dizer que nós retornamos em alguns locais e parecia que não tinha havido lá mutirão algum”, lamenta Daniela. Ela voltou a pedir para que a comunidade tenha consciência e atue para evitar o acúmulo de entulho.
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“Não adianta as pessoas acharem que a Vigilância Epidemiológica vai passar por lá e vai tomar todas as condutas necessárias. Precisamos ter continuidade nesse cuidado.” Desde o início de 2022, os agentes de endemias já vistoriaram mais de 9 mil imóveis em Santa Cruz do Sul. Durante as visitas, eles procuram por possíveis focos do mosquito e orientam os moradores sobre a prevenção. “Não conseguiremos ter um retorno de 100% se não houver a compreensão da importância da participação de todos nesse processo”, completou Daniela Dumke.
Um mutirão no Bairro Santa Vitória foi adiado por duas vezes em função da chuva. Com isso, a ação deve ser realizada ao longo desta semana. No dia 26, as ações devem ocorrer no Progresso e no Corredor Zanette. No ano passado, Santa Cruz registrou mais de cinco mil casos de dengue, com cinco mortes.
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Dentre as ações adotadas pela Prefeitura para combater o Aedes aegypti, estão a aquisição de larvicidas e equipamentos para aplicação do chamado fumacê. Daniela Dumke explica, contudo, que a aplicação não depende somente da vontade do Município. É preciso encaminhar junto ao governo do Estado um requerimento que, baseado nos dados, pode ser autorizado ou não. Apesar de a burocracia permanecer, o processo é mais rápido, tendo em vista que os equipamentos e insumos já estão disponíveis.
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