O setor da agropecuária diminuiu a queda no número de empregos formais em Santa Cruz do Sul em setembro. Com isso, o município conseguiu permanecer entre os dez maiores geradores de novas oportunidades de trabalho formal no Rio Grande do Sul, com 1.373 vagas. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira, 30, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O levantamento, que é feito mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego, apontou o segmento da produção de sementes, exceto forrageiras, como o motivo para o bom desempenho da agropecuária. Superou inclusive o setor de serviços, tradicionalmente o que mais formaliza contratações no País. Mesmo com o resultado positivo vindo do meio rural, Santa Cruz contabilizou saldo negativo, tendo fechado 1.472 vagas, a maior parte delas por influência do pós-safra do tabaco. O número de demissões nas empresas dessa área continua elevado.
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O que se percebe em alguns dos municípios observados pela Gazeta do Sul é o ingresso das equipes que passam a fazer a colheita do tabaco na lavoura, dando reinício à roda da geração de emprego e renda do setor no Vale do Rio Pardo. Em dois deles, General Câmara e Herveiras, ficou estável, sem aumentar nem reduzir o número de empregados.
Oito fecharam mais vagas formais do que abriram e outros seis ampliaram a quantidade de pessoas trabalhando com carteira assinada. Destaque para Pantano Grande, que admitiu 150 e demitiu 78, garantindo saldo positivo de 72.
Os dados nacionais do Caged foram apresentados pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Ele comemorou a abertura de 247.818 novas vagas formais no País, projetando que o ano deve terminar com a soma de quase 2 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho com carteira assinada.
Todos os Estados também apresentaram números positivos, tendo o Rio Grande do Sul somado 10.238.
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No acumulado do ano, Porto Alegre foi quem mais gerou: 11.754. Na sequência vêm Caxias do Sul (7.478), Passo Fundo (5.117), Novo Hamburgo (2.340) e Gravataí (2.156), as cinco maiores somas.
Marinho mostrou-se indignado com informações que classificou como fake news cogitando a possibilidade da extinção de benefícios dos trabalhadores, como a multa de 40% sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em caso de demissão sem justa causa.
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Outra questão rechaçada pelo ministro é qualquer alteração no pagamento do seguro-desemprego. “Temos é que cortar os juros para termos desenvolvimento e diminuir gastos onde eles são equivocados”, frisou.
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