Saúde e Bem-estar

Santa Cruz registra queda no número de casos de dengue em junho, mas alerta permanece

Os números da dengue em Santa Cruz do Sul em junho demonstraram significativa melhora na comparação com o mês anterior. Em maio, conforme os dados da Vigilância Epidemiológica, haviam sido registrados 340 casos e outros 212 foram descartados após análise do Laboratório Central do Estado (Lacen/RS). No mês passado, por outro lado, somente 27 foram confirmados e 19 descartados. Esses números evidenciam a melhora da situação do município no combate à doença, mas ainda são motivo de preocupação.

Neste ano, nenhuma morte foi registrada e não há internados por complicações da doença. Com as recorrentes chuvas, a orientação da Vigilância Epidemiológica é para que a população redobre a atenção e os cuidados para evitar que o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, possa desenvolver novos criadouros. A orientação é vasculhar todos os ambientes da residência a fim de identificar pontos de água parada, que vão desde vasos de plantas até folhagens no jardim, potes de água dos animais e entulhos depositados no pátio.

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O mapa atualizado mostra que os casos estão espalhados por todo o território do município, mas alguns bairros concentram mais focos. São eles: Bom Jesus, Santuário, Bonfim, Faxinal Menino Deus e Progresso. Os agentes de endemias seguem atuando diariamente em visitas às residências, nas quais fazem vistorias à procura de larvas e orientam os moradores sobre os cuidados necessários para evitar a disseminação. Mesmo com o frio e até as geadas dos últimos dias, as fêmeas do mosquito continuam depositando ovos, por isso é necessário manter os cuidados.

Nas últimas semanas, os agentes municipais participaram de um curso de capacitação sobre arboviroses com técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs). A primeira etapa consistiu em conteúdos teóricos sobre o Programa Nacional de Combate à Dengue e Plano Estadual de Enfrentamento das Arboviroses. Depois, o curso passou para a prática, com orientações sobre como atuar nas visitas em imóveis e em pontos estratégicos, como borracharias, oficinas mecânicas e cemitérios – lugares com maior probabilidade de haver criadouros de mosquitos.

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Entenda

Para a Vigilância Epidemiológica, os números mostram que as ações empregadas ao longo do ano foram efetivas para combater a infestação do Aedes aegypti em Santa Cruz do Sul. Essa redução é sazonal, ou seja, costuma ocorrer nesta época do ano, mas em 2022 os resultados tiveram expressiva melhora na comparação com 2021.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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