Polícia

Santa Cruz registra mais um caso de corpo estranho em molho de tomate

Mais uma moradora de Santa Cruz do Sul se deparou com um corpo estranho dentro de uma embalagem de molho de tomate da marca Fugini. Os casos vêm aumentando ao longo das últimas semanas e são alvos de investigação da Polícia Civil. No último sábado, 7, dona Alvina da Silva Severo, de 79 anos, moradora do Rua Irmã Olinda, no Bairro Faxinal Menino Deus, estava preparando o jantar quando verificou a existência de um material orgânico dentro da embalagem de extrato de tomate da Fugini.

“Parecia um couro duro de animal morto, como um rato”, disse ela, que jogou fora o produto. Desde os últimos dias do ano passado, moradores de cidades do Vale do Rio Pardo, como Venâncio Aires, Vera Cruz e Santa Cruz do Sul estão relatando casos parecidos com o de dona Alvina. Por enquanto, não foram confirmadas ações das forças de segurança ou vigilância sanitária do Vale do Rio Pardo em relação aos casos nas cidades da região.

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A 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP) de Viamão instaurou um inquérito para apurar os fatos no município da Região Metropolitana de Porto Alegre. Uma batida em estabelecimentos do município foi realizada para verificar as condições de armazenamento dos molhos.

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Em nota enviada para outra moradora de Santa Cruz que teve o mesmo problema, a empresa Fugini lamentou o ocorrido. Explicou que, “como o produto não possui conservantes, esta contaminação pode ocorrer na embalagem (devido ao micro furo) ou também por período incorreto na geladeira (quando a embalagem estiver aberta e for consumida parcialmente), pois no verso do rótulo é informado o prazo do uso após sua abertura”. Ainda, a empresa prometeu em até 20 dias enviar via Correios uma nova embalagem do produto.

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Condenação no ano passado

Os casos de contaminação em produtos da Fugini não são recentes. A empresa paulista foi condenada, no ano passado, pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina a pagar R$ 20 mil para uma mulher que encontrou um rato decomposto em um sachê de molho de tomate em Campo Erê, Oeste de Santa Catarina. O caso aconteceu em dezembro de 2020. Recentemente, após a sequência de casos, a Fugini publicou uma imagem no perfil em uma rede social em que mostra imagens dos produtos e explica como se formam bolores nos sachês. Veja:

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