Santa Cruz do Sul registrou nos últimos dias crescimento de casos da virose mão-pé-boca em crianças. Segundo a Secretaria de Comunicação do município, mais de cem casos foram contabilizados. Na última semana, quando a Prefeitura emitiu um alerta, havia três surtos em escolinhas, sendo mais de dez diagnósticos da doença em cada instituição. Ainda de acordo com a pasta, todos os casos são acompanhados pela vigilância epidemiológica, pelos profissionais da atenção básica e pelas instituições envolvidas.
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Conforme a secretária de saúde, Daniela Dumke, a síndrome mão-pé-boca é comum em crianças com até cinco anos, mas somente nos últimos anos houve a necessidade de registrar oficialmente os casos. “Começou a ser considerada surto e notificada à Vigilância Epidemiológica em 2019. Em 2020, não tivemos, já que as escolinhas ficaram fechadas por causa da pandemia. Agora, temos, sim, esse número alto, em que a notificação é feita.”
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A doença se caracteriza por pequenas feridas avermelhadas na cavidade oral, mãos e pés e é altamente transmissível. Segundo Daniela Dumke, febre e falta de apetite também são sinais comuns da síndrome. Ao manifestar sintomas, a criança não deve ser levada à escola e precisa evitar o contato com outras crianças e adultos, para auxiliar na interrupção da cadeia de transmissão.
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