Ainda que 2021 esteja só começando, Santa Cruz do Sul já registrou dois homicídios. O primeiro é de um homem que foi morto logo após a virada do Ano-Novo, em uma propriedade de Rio Pardinho, em circunstâncias que serão apuradas pela Polícia Civil. O segundo ocorreu nessa terça-feira, 5, no Bairro Arroio Grande.
Adão Gabriel de Oliveira, de 59 anos, foi assassinado com vários tiros às 17h45, enquanto trafegava de bicicleta pela Rua São Roque, nas proximidades da esquina com a Rua João Kirst. Segundo testemunhas, dois homens estavam em uma Honda CB Twister vermelha. Um deles teria descido da carona e disparado contra Oliveira, que chegou a correr para dentro de um terreno baldio.
O assassino teria ido atrás dele e efetuado mais disparos antes de a vítima cair sem vida, em meio aos tijolos. A dupla teria saído de moto após o crime, tendo sido vista pela última vez seguindo em direção ao Bairro Monte Verde. Existe a suspeita de a motocicleta estar em situação de furto ou roubo.
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A violência do assassinato, no qual mais de dez tiros foram efetuados contra a vítima, chocou os moradores do Arroio Grande, bairro que não está entre os mais perigosos da cidade. A Brigada Militar (BM) isolou a área. Investigadores da Polícia Civil tomaram os primeiros detalhes do caso, como pegadas deixadas pela vítima e assassinos. O setor de perícias também esteve no local, assim com o delegado Alessander Zucuni Garcia, que chefia a 2ª Delegacia de Polícia, responsável pelo inquérito que irá apurar as circunstâncias do crime.
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Adãozinho, como era conhecido, era visto por amigos como uma pessoa alegre e trafegava em sua bicicleta modelo “barra circular”, de cor vermelha, por diversos bairros da Zona Sul de Santa Cruz do Sul. Ele catava materiais como ferro, plástico e até pequenos móveis, para levar ao “sucatão” que possuía junto a sua casa. Cerca de uma hora antes do crime, havia sido visto por testemunhas coletando objetos na Rua Acre, Bairro Ana Nery.
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Uma grande quantidade de capim foi encontrada em um reboque da bicicleta de Oliveira. Segundo conhecidos que passaram pelo local no momento do crime, era para alimentar os porcos que ele criava junto a sua residência. O seu característico guarda-chuva vermelho também estava no reboque. Adãozinho já possuía um antecedente policial por participação em um homicídio, no ano de 1999.
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Versão alternativa
Embora a participação de uma motocicleta tenha sido confirmada na ocorrência, a Polícia Civil investiga se havia também um automóvel. Em outra versão contada por testemunhas, um veículo teria estacionado ao lado de Adãozinho, na Rua São Roque. Um indivíduo teria descido da carona desse carro e efetuado os disparos que mataram o homem de 59 anos. Um outro rapaz teria chegado logo na sequência em uma Honda CB Twister vermelha, pego o matador na carona, e partido pela Rua João Kirst em direção ao Bairro Monte Verde. O motorista do carro então teria descido a mesma rua, só que na direção oposta à da motocicleta.
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