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RUAS LOTADAS

Santa Cruz registra a terceira maior frota do Estado, com 102 mil veículos

Foto: Alencar da Rosa

Quantidade de carros nas ruas costuma provocar congestionamentos ao longo do dia

O ano está sendo positivo para o mercado automotivo brasileiro. Os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apontam um setembro com números superiores aos últimos cinco anos, alcançando as médias de vendas anteriores ao período da pandemia. Isso tem refletido também no trânsito santa-cruzense. O município ocupa o terceiro lugar, entre as maiores frotas do Rio Grande do Sul, na média por habitante.

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O levantamento da entidade mostra um crescimento de 13,3% em relação a setembro de 2023. A produção do último trimestre apresentou a maior evolução dos últimos cinco anos. Foram feitos 736 mil veículos no Brasil.

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As vendas também mostram um bom cenário, com 715 mil negócios efetivados. O País exportou menos no acumulado do ano, com redução de 12%, mas conseguiu uma recuperação no terceiro trimestre, somando 119 mil. Por outro lado, as importações subiram e garantiram o melhor resultado na comercialização de veículos importados desde 2014.

Conforme as estatísticas do Departamento de Trânsito (Detran-RS), eram 102.629 veículos em agosto. Somente neste ano foram emplacadas 1.232 unidades. O número total representa um crescimento de 24,26% nos últimos dez anos. Isso faz com que os santa-cruzenses alcancem a média de 0,74 unidade por habitante, ficando atrás apenas de Novo Hamburgo, 0,76, e Caxias do Sul, 0,74 (à frente antes do arredondamento dos dados).

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Se é bom por um lado, que representa poder econômico, porque o automóvel é um bem durável de valor considerável, por outro evidencia um problema a ser observado pelos integrantes da próxima administração municipal. Quanto mais veículos particulares circulando, maior é o acúmulo nas ruas, com menor fluidez e dificuldade ampliada de estacionamento, mesmo que pago na área central.

Uma alternativa viabilizada na atual gestão da prefeita Helena Hermany (PP) foi a construção de um anel viário, que possibilita o acesso de moradores da Zona Norte à Zona Sul, sem passar pelo Centro. O assunto chegou a ser pauta, durante a campanha eleitoral, com destaques para a mobilidade urbana, criação de mecanismos para dar dinamicidade e a instalação de estacionamento subterrâneo na Praça Getúlio Vargas.

Entre as propostas do plano de governo de Sérgio Moraes (PL) e Alex Knak (MDB) estão a adoção de mais vias com mão única, a expansão de ciclovias e ciclofaixas e identificação daquelas com maior incidência de acidentes para a promoção de ações resolutivas, que otimizem o fluxo, mediante estudos e com uso da tecnologia. Um viaduto sobre a BR-471 para facilitar o acesso aos bairros da Zona Sul também está nos planos.

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Na parte baixa do levantamento feito pelo Detran está o município de Engenho Velho, na Região Norte do Estado, que tem 1.296 habitantes e 785 veículos. No Vale do Rio Pardo, Herveiras tem a menor quantidade de veículos automotores, com 1.594. Isso representa média de 0,52 por habitante, levando-se em consideração que são 3.019 moradores, de acordo com o IBGE.

Estado tem 7,76 milhões de veículos

O levantamento estatístico do Detran aponta que o Rio Grande do Sul terminou agosto com 7.766.858 veículos emplacados. Representa uma média inferior aos números de Santa Cruz do Sul, com 0,69 por habitante.

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Uma curiosidade é o fato de que, entre os gaúchos, existem mais caminhões cadastrados com o intuito de locação do que particulares. São 208.157 na categoria “aluguel” e 116.914 entre os particulares. Os que pertencem aos órgãos oficiais, como o poder público, somam 59.193, e 3.738 são identificados como de aprendizagem, ou seja, integram a frota dos centros de formação de condutores.

A gasolina ainda é o combustível que abastece a maior parte dos veículos em circulação no Estado. São 3.405.756 contra 3.023.730 dos que funcionam também com etanol. Os elétricos com fonte externa já somam 4,2 mil.

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