Santa Cruz vai receber R$ 840 mil por ano para custeio de ambulatório de cardiologia

O Rio Grande do Sul terá 32 novos serviços de saúde viabilizados por meio de recursos estaduais do programa Assistir. O anúncio foi feito pelo governador Ranolfo Vieira Júnior e pela secretária da Saúde, Arita Bergmann, em cerimônia no Hospital da Associação Hospitalar Vila Nova, em Porto Alegre, nesta terça-feira, 3. Para Santa Cruz do Sul, serão destinados R$ 840 mil por ano, para custeio do ambulatório de cardiologia, que funciona no Hospital Santa Cruz junto à unidade acadêmica.

“Assumimos um governo que tinha R$ 1 bilhão em dívidas com hospitais e municípios, além de salários atrasados. Em um governo de evolução, trabalhamos muito em reformas estruturais e privatizações para que estivéssemos em outro momento agora. A entrega desses novos serviços médicos é uma conquista de muitas mãos, e facilitará a vida de quem precisa de uma consulta com um médico especialista, aumentando a capacidade de atendimento do Estado”, disse o governador.

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Os novos serviços habilitados englobam 27 ambulatórios de especialidades, incluindo pneumologia, cirurgia torácica, neurologia, ginecologia, dois plantões presenciais, dois ambulatórios de egresso de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal e serviço suplementar diferencial de maternidade completa em um hospital, totalizando investimento anual do Tesouro do Estado de R$ 25,9 milhões. Os novos serviços representam aumento de atendimento para a população de mais 9.720 cirurgias e mais 77 mil consultas por ano.

A primeira fase do programa já garante um repasse anual de mais de R$ 740 milhões para a implantação e custeio de 248 ambulatórios de especialidades e outros serviços em todo o Estado. “A média complexidade é o grande gargalo do SUS. É a maioria dos atendimentos eletivos ou daquelas pessoas que precisam de transferência entre hospitais. Isso precisa ser resolvido”, disse a diretora do Departamento de Gestão da Atenção Especializada, Lisiane Fagundes. “Avaliamos os serviços a serem incentivados a partir de critérios que facilitem o acesso dos cidadãos ao maior número de atendimentos”, acrescentou.

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A secretária Arita Bergmann disse que esse programa foi um ato de coragem do governo do Estado para melhorar o atendimento do SUS, diminuir filas de espera e levar os serviços de saúde para mais próximo dos cidadãos. “Gestão da Saúde é defender o interesse público, e é isso que fazemos com o Assitir”, completou.

Programa Assistir

Lançado em agosto de 2021, o programa traz critérios técnicos e justos de rateio dos recursos públicos destinados a serviços de saúde ambulatoriais e hospitalares no Rio Grande do Sul. “A forma como os hospitais eram incentivados antes do Assistir não permitia a equidade e a isonomia. Dois hospitais de porte semelhante recebiam valores anuais muito diferentes sem nenhuma justificativa”, explicou a diretora Lisiane Fagundes.

A partir do Assistir, todo o valor repassado como incentivo aos hospitais gaúchos está vinculado ao serviço, de fato, prestado por cada instituição – o que antes não era necessário, era um valor repassado apenas para custeio, por exemplo, manter a estrutura e folha de pagamento. Era o que ocorria em caso de orçamentação – um incentivo que comprometia 48,5% dos recursos estaduais e eram alocados em apenas 21 hospitais, entre os cerca de 300 que prestam serviços pelo SUS. Ou seja, menos de 8% dos hospitais do Estado recebiam quase metade do recurso estadual destinado para este fim.

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Os recursos de que trata o programa é uma locação voluntária do Estado para incentivar serviços que já recebem verbas federais para funcionarem. “Apresentamos um cálculo de distribuição mais justo e transparente, com uma fórmula que valoriza os serviços hospitalares mais próximo do cidadão. Até o momento, a distribuição não possuía critérios claros, alguns recebiam muito e entregavam pouco para a população”, explicou a diretora.

A secretária Arita ressalta o fortalecimento de serviços regionais a partir do Assistir. “Não havia justificativa para beneficiar algumas instituições em detrimento de outras. Agora há transparência quanto cada hospital recebe de incentivo estadual e porquê”, completou a secretária.

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Lista de novos serviços e valor do repasse anual

  1. Ametista do Sul – Hospital São Gabriel – Ambulatório de Pneumologia – R$ 840.000,00
  2. Tenente Portela – Hospital Santo Antônio – Ambulatório de Cirurgia Torácica – R$ 840.000,00
  3. Tenente Portela – Hospital Santo Antônio – Ambulatório de Gastroenterologia – R$ 840.000,00
  4. Tapera – Hospital Roque Gonzales – Ambulatório de Buco para pessoas com deficiência – R$ 840.000,00
  5. Erechim – Fundação Santa Terezinha – Egresso de UTI Neonatal – R$ 240.000,00
  6. Erechim – Fundação Santa Terezinha – SD Maternidade completa – R$ 1.080.000,00
  7. Palmeira das Missões – Hospital de Caridade – Ambulatório Cirurgia Vascular – R$ 840.000,00
  8. Farroupilha – Hospital São Carlos – Ambulatório Cirurgia Vascular – R$ 840.000,00
  9. Farroupilha – Hospital São Carlos – Ambulatório de Coloproctologia – R$ 840.000,00
  10. Garibaldi – Hospital São Pedro – Ambulatório de Reumatologia – R$ 840.000,00
  11. Alegrete – Santa Casa de Alegrete – Ambulatório de Buco para pessoas com deficiência R$ 840.000,00
  12. São Gabriel – Santa Casa – Ambulatório de Uro-Litotripsia – R$ 840.000,00
  13. Rosário do Sul – Hospital Nossa Senhora Auxiliadora – Ambulatório Cirurgia Torácica – R$ 840.000,00
  14. Santa Cruz do Sul- Hospital Santa Cruz – Ambulatório Cardiologia – R$ 840.000,00
  15. Encantado – Hospital Santa Terezinha – Ambulatório de Doença Macular Relacionada à Idade (DMRI) R$ 840.000,00
  16. Santa Rosa – Hospital Vida e Saúde – Egresso UTI Neonatal R$ 240.000,00
  17. Santa Rosa – Hospital Vida e Saúde – Ambulatório de Neurologia – R$ 840.000,00
  18. Ijuí – Hospital de Caridade de Ijuí – Ambulatório Cardiologia – R$ 840.000,00
  19. Ijuí – Hospital de Caridade de Ijuí – Ambulatório Reumatologia – R$ 840.000,00
  20. Osório – Hospital São Vicente de Paulo – Ambulatório de Ginecologia – R$ 840.000,00
  21. Porto Alegre – Hospital Vila Nova – Ambulatório de Neurologia – R$ 840.000,00
  22. Porto Alegre- Hospital Vila Nova – Ambulatório de Cirurgia Geral – R$ 840.000,00
  23. Porto Alegre – Hospital Vila Nova – Plantão Presencial Neurologia R$ – 840.000,00
  24. Porto Alegre – Hospital Restinga – Ambulatório de Traumato/Ortopedia R$ 840.000,00
  25. Porto Alegre- Hospital Restinga – Ambulatório de Urologia R$ 840.000,00
  26. Porto Alegre – Hospital Restinga – Plantão Presencial Traumato/Ortopedia – R$ 840.000,00
  27. Parobé – Hospital São Francisco de Assis – Ambulatório de Urologia R$ 840.000,00
  28. Parobé – Hospital São Francisco de Assis – Ambulatório de Coloproctologia – R$ 840.000,00
  29. Parobé – Hospital São Francisco de Assis – Ambulatório de Ginecologia – R$ 840.000,00
  30. Parobé – Hospital São Francisco de Assis – Ambulatório Reumatologia – R$ 840.000,00
  31. Rio Grande – Santa Casa – Ambulatório de Oftalmologia – R$ 840.000,00
  32. Rio Grande – Santa Casa – Ambulatório de Doença Macular Relacionada à Idade (DMRI) – R$ 840.000,00

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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