Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9 nessa segunda-feira, 14, a diretora de Ações Especializadas em Saúde da Prefeitura de Santa Cruz do Sul, Caren Picasso, projetou que o município pode adiantar em até dois meses o calendário de imunizações divulgado pelo governo do Estado, que prevê a conclusão das aplicações em pessoas acima de 18 anos no fim de setembro. Essa antecipação, contudo, depende diretamente da disponibilidade constante de doses, como vem ocorrendo nas últimas semanas.
“Se o roteiro de chegada de novas doses continuar muito efetivo, como esse último, no qual recebemos 7 mil doses contando a Janssen, com certeza conseguiremos avançar uma década de idade em uma semana de vacinação. Então temos uma perspectiva muito boa para, daqui a pouco, em final de julho, termos alcançado com primeira dose (D1) todas as pessoas acima de 18 anos”, afirmou Caren.
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Ao avaliar a vacinação realizada no último sábado, Caren destacou que 2.048 pessoas foram imunizadas, demonstrando a capacidade das equipes da Secretaria Municipal de Saúde. A diretora de Ações Especializadas em Saúde afirmou que, quando o município atingir 65% das pessoas aptas vacinadas com a segunda dose (D2), a taxa de transmissão do vírus tenderá a se reduzir. Dessa forma, será possível ter alguma flexibilização nas restrições.
Ainda em relação à D2, Caren explica que o número reduzido de santa-cruzenses com o esquema vacinal concluído se deve ao fato de a maioria receber a Covishield (AstraZeneca/Fiocruz), que tem um intervalo de 90 dias entre as aplicações. “É por isso que temos toda essa diferença, as pessoas vão demorar mais tempo para fazer a segunda dose, diferente do que acontece com outros tipos de vacina”, completou.
Segunda dose da Pfizer
Caren Picasso informou ainda que Santa Cruz está adotando o prazo de 21 dias para a segunda aplicação da Pfizer, conforme determina a bula da vacina. “Mesmo quem fez a vacina e tem na sua carteirinha uma data maior do que essa, quando completar 21 dias da primeira dose, pode se dirigir ao Cemai para fazer a segunda dose da Pfizer.”
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O Ministério da Saúde recomenda que a D2 pode ser aplicada em até 12 semanas após a D1, baseado em um estudo realizado na Inglaterra que sugere melhor resposta imunológica utilizando esses prazos.
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