Santa Cruz do Sul

Santa Cruz lança o serviço Família Acolhedora

Santa Cruz do Sul avança mais um passo no cuidado com crianças e adolescentes vítimas de violação de direitos. A Prefeitura, por intermédio da Secretaria Municipal de Habitação, Desenvolvimento Social e Esporte (Sehase) lançou na manhã desta segunda-feira, 7, no auditório do Memorial da Unisc, o serviço de acolhimento Família Acolhedora, iniciativa que integra as múltiplas ações do Pacto Santa Cruz pela Paz.

O objetivo do serviço é cadastrar e capacitar famílias para receberem, por um período determinado de tempo, crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social, retirando-as do acolhimento institucional e proporcionando a elas carinho, atenção e afeto, até que possam ser definitivamente adotadas. O serviço já existe em várias cidades do Brasil e em Santa Cruz do Sul foi criado a partir de uma lei de março deste ano. Desde então, o Município vem trabalhando na implementação.

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Ao se pronunciar na abertura do evento, a prefeita Helena Hermany parabenizou todos os envolvidos na execução do programa e disse estar feliz em ver a causa da criança e do adolescente ser tratada como prioridade no município. Ela também aproveitou para conclamar a comunidade a fazer a sua parte, participando ativamente da iniciativa. “Sem o apoio das famílias, de nada adianta lançarmos este programa, precisamos de eco e reciprocidade”, afirmou.

Para a promotora de Justiça Especializada de Santa Cruz do Sul, Danieli de Cássia Coelho, é chegada a oportunidade de fazer a diferença na vida das crianças e adolescentes. “Hoje estamos plantando uma semente, mas temos que saber que o poder público não vai fazer este projeto caminhar sozinho. É necessário engajamento e comprometimento de toda a sociedade”, disse.

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A titular do juizado regional da Infância e Juventude, juíza Lisia Dorneles Dal Osto, ressaltou a importância de trazer à tona um tema difícil de ser tratado pela sociedade. “É um tema tão doloroso e por isso não é prioritário, não é uma causa simpática e por isso não arrasta multidões. Parabenizo todos os envolvidos, mas especialmente o vereador por ter promovido este debate. Hoje, Santa Cruz entrou em outro patamar no cuidado com a criança e o adolescente”, destacou.

Defensor da causa e proponente do debate junto ao Legislativo, o vereador Henrique Hermany afirmou que o serviço, que classificou como inovador, passa a ser mais um braço de apoio na estrutura social já existente no município. “O Família Acolhedora tem um caráter social profundo. Estamos trazendo para o cerne da discussão crianças e adolescentes que se encontram em abrigos e casas de acolhimento e que agora terão a oportunidade de conviver temporariamente com uma família até que sejam adotadas em definitivo”, disse.

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Na sequência da cerimônia de lançamento, a plateia formada por técnicos das redes socioassistencial e intersetorial do município sobre o Serviço de Família Acolhedora, acompanhou a capacitação ministrada pela assistente social Neusa Cerutti. Com uma experiência de 17 anos no trabalho com crianças vítimas de violações de direitos, ela é palestrante em eventos nacionais e internacionais sobre o tema, coordenou o acolhimento familiar na cidade de Cascavel, no Paraná, por 11 anos e realizou capacitações em mais de 200 municípios brasileiros.

O link para inscrição das famílias interessadas em se habilitar no Família Colhedora já está disponível no site do município. Para realizar o cadastro é necessário preencher o formulário e aguardar o contato da equipe técnica para informações sobre o processo de capacitação. Também no insta @familiaacolhedora.scs é possível encontrar respostas para diversas dúvidas a respeito do serviço.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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