Santa Cruz inicia nova fase no futebol de base e busca revelar talentos

O Futebol Clube Santa Cruz iniciou um processo de reorganização das categorias de base. O clube pretende retomar um trabalho iniciado em 2017, quando jovens conseguiram se destacar e chegaram a ser aproveitados no grupo principal ou em outras equipes. O projeto ainda aspira uma reaproximação com clubes de ponta do cenário nacional para a transferência de talentos, o que pode render benefícios financeiros.

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Nos últimos anos, a gerência dos trabalhos havia ficado sob responsabilidade da ONG Centro Esportivo Santa Cruz. A principal novidade da iniciativa atual será o protagonismo do departamento de futebol no trabalho da base. “A ONG é um braço do FC Santa Cruz na captação de recursos. Nas atividades relacionadas ao futebol, o clube volta a ser responsável pela prospecção e formação de atletas”, destaca o vice-presidente da ONG e gerente de futebol do FC Santa Cruz, Sérgio Luis Lima Vieira.

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O novo projeto terá um planejamento para a fase de recreação na escolinha, entre 5 e 13 anos, e também para a faixa etária seguinte, dos 14 aos 17 anos, com caráter competitivo, para a disputa de competições em nível juvenil. Os garotos que vinham fazendo parte do Centro Esportivo Santa Cruz continuam integrados aos treinamentos e peneirões devem ser realizados para ampliar o número de atletas.

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A temporada deve ser iniciada em fevereiro. Em 2022, o Centro Esportivo Santa Cruz obteve destaque em algumas competições, como Estadual, Copa dos Vales, Copa Gaúcha e Copa Agudo. “Vamos trabalhar com um grupo enxuto de profissionais, mas de forma organizada. Estamos retomando o contato com parceiros antigos e agregando pessoas com novas ideias”, salienta Vieira.

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Conforme o presidente da ONG, Sidney Oliveira Lopes, o projeto para reformulação da base do FC Santa Cruz já está encaminhado para captação de recursos no Comdica, no Pró-Esporte RS e na Lei de Incentivo ao Esporte, do Governo Federal. “A ONG está no guarda-chuva do FC Santa Cruz e colabora no processo de captação de recursos que o clube profissional não pode fazer. Estamos projetando uma categoria de base competitiva, gerando oportunidade de formação para jovens atletas, dentro e fora dos gramados”, enfatiza Lopes.

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