Santa Cruz do Sul gerou três vezes mais empregos com carteira assinada de janeiro a novembro deste ano do que no mesmo período de 2017. Lançados nessa quinta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) consolidam o ritmo de recuperação da economia local percebido desde o primeiro semestre – apesar da retração no meio do ano provocada pela greve dos caminhoneiros.
De janeiro a novembro foram abertos 1.733 postos de trabalho formal em Santa Cruz. Foram 22.829 admissões contra 21.096 demissões. No mesmo período de 2017, o saldo foi de 518 empregos – 20.696 contratações e 20.178 demissões. Em 2016 o acumulado dos 11 primeiros meses foi de apenas 119 novas vagas, enquanto em 2015 o saldo foi de 524 demissões a mais do que contratações. Em 2014, quando a região começou a sentir os efeitos da recessão, 2.134 vagas foram criadas no período.
O bom desempenho deste ano até aqui é puxado pela indústria (saldo de 727 vagas) e pelo setor de serviços (saldo de 639). O comércio gerou 269 empregos e a agropecuária, 94. O setor da construção civil fechou 14 postos formais de trabalho. O mês de novembro também foi positivo, apesar dos últimos desligamentos de safreiros da indústria fumageira. O mês fechou com 399 contratações a mais que o número de demissões.
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No Estado, o saldo de novembro foi de 10.121 postos de trabalho, número que deixou o Rio Grande do Sul atrás apenas de São Paulo (17.754) e Rio de Janeiro (13.700) na geração de empregos. Comércio, agropecuária e serviços foram, pela ordem, os segmentos com melhor desempenho. O comércio lidera o ranking pelo segundo mês seguido, cenário impulsionado pelas tradicionais contratações de fim de ano, segundo a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL-RS). A aposta é de um cenário igualmente positivo para o início de 2019.
No Brasil foram gerados 58.664 postos formais de trabalho no mês passado, fazendo deste o melhor novembro desde 2010, de acordo com o Caged. Somente comércio e serviços fizeram mais admissões do que demissões no período. No acumulado do ano, o Brasil registra a criação de 858,4 mil vagas de trabalho.
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