O Santa Cruz sofreu um duro golpe no jogo de ida pelas quartas de final do Campeonato Gaúcho da Série A2. Perdeu para o Passo Fundo por 1 a 0 fora de casa e agora terá a obrigação de vencer no Estádio dos Plátanos, domingo, 30, às 15 horas, para avançar às semifinais. Triunfo por um gol de diferença leva a decisão para os pênaltis.
Para evitar a reprise do ano passado, quando a equipe também foi a melhor do grupo na primeira fase e caiu para o Esportivo logo no primeiro mata-mata, o Santa Cruz fala em remobilização para reverter a desvantagem em casa. “A gente não esperava perder. Tivemos um primeiro tempo equilibrado, mas pecamos no segundo tempo, quando o adversário chegou ao gol. Foi a única finalização de perigo. Depois, dominamos as ações, mas faltou um capricho nas conclusões. O Passo Fundo tem dinâmica e intensidade. Também é comprometido na defesa. Nos trouxeram dificuldades”, analisou o técnico Daniel Franco.
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Para o treinador, a concentração total nos trabalhos durante a semana vai trazer o espírito competitivo necessário para a virada. “Temos confiança que podemos virar. Vamos trabalhar a parte emocional. Temos qualidade para vencer. Os torcedores precisam comparecer para a gente fazer o fator local pesar bastante. Nossa trajetória foi de bons jogos. Precisamos de algumas correções e o estado anímico em alta para vencer”, avaliou.
Franco também comentou sobre o suposto pênalti não marcado após toque no braço de Lucas Lima. “Confesso que eu estava encoberto, mas os atletas viram. A FGF deve optar por árbitros experientes. Precisamos superar isso. É uma lástima que a arbitragem exerça influência nos resultados”, disse. O treinador ainda explicou sobre a opção por Pepeto entre os titulares. “Ele treina bem e entrava bem nos jogos. Era ponto de desequilíbrio. A ideia era provocar uma surpresa no adversário. O Pepeto estava descansado, com o tanque cheio. Nos deu profundidade e velocidade”, justificou.
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Atletas estão confiantes em relação à ‘remontada’
Os atletas do Santa Cruz estão confiantes para uma ‘remontada’, termo do castellano que simboliza as viradas em disputas de mata-mata. O volante Leylon acredita que o grupo terá condições de obter a classificação. “É uma outra competição e a gente sabia disso. Não podemos vacilar. Sabemos da nossa força e vamos contar com o apoio do nosso torcedor para reverter”, disse.
Eleito o melhor em campo pela equipe da Rádio Gazeta FM 107,9, Jean Carlo recebeu o Troféu Gasima. “Vamos trabalhar em cima dos erros. O professor vai nos orientar para a melhor estratégia. Precisamos vencer em casa. Não podemos cometer falhas”, comentou. O goleiro Rafael Copetti acredita que o jogo será difícil. “Eles contam com jogadores experientes e venceram no detalhe. Tivemos uma pequena falha. Precisamos fazer valer o fator local nos próximos 90 minutos”, sublinhou.
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